Rio - O Corpo de Bombeiros foi acionado, nas últimas 24 horas, para atender 45 ocorrências relacionadas às chuvas, que atingiram o Rio entre a noite desta quarta-feira (3) e a manhã desta quinta (4). Dentre os tipos de acionamentos, estão salvamentos de pessoas, cortes de árvores, alagamentos e deslizamentos.
Em decorrência dessas chuvas, por exemplo, municípios da Baixada Fluminense e parte da capital podem ficar sem água, após uma redução no fornecimento da Cedae. Nesta quinta-feira, a concessionária informou que opera apenas com 64% de sua capacidade na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu.
Em Santa Cruz, na Zona Oeste, o volume das precipitações sobrecarregou o sistema de calhas, que derrubou parte do teto da Sala Amarela, do Hospital Municipal Pedro II. A região, que registrou alagamentos e afetou a circulação de trens, foi a mais afetada pelo temporal.
GRAVE | Veja a situação do Hospital Pedro II durante o temporal que atingiu Santa Cruz agora a noite. pic.twitter.com/VTz9Xfv8UL
Agentes da Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec) e do Corpo de Bombeiros estão em contato permanente com as prefeituras, para prevenir e minimizar possíveis danos. O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) também está acompanhando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos, enviando alertas para os municípios.
A Defesa Civil de Petrópolis, na Região Serrana, informou, na manhã desta quinta-feira, que atingiu os protocolos de risco de inundação e acionou o segundo toque do sistema de sirenes. Por conta do risco, a Quadra da Boa Esperança chegou a ser utilizada como ponto de apoio.
Segundo a Sedec, é muito alto o risco hidrológico na capital, na Baixada Fluminense e nas Regiões Serrana e Sul. Há risco de alagamentos e inundações nos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis, Mesquita, São João de Meriti, Teresópolis, Rio Claro e Barra Mansa e Itaguaí.
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