Fuzil, pistola, granada, carregadores e um rádio comunicador foram apreendidos durante ação da PM em CosmosReprodução

Rio - Um homem, conhecido pelo apelido de 'Xandão', foi preso, nesta terça-feira (9), durante uma ação de policiais militares em Cosmos, na Zona Oeste do Rio. Ele é suspeito de integrar o grupo miliciano de Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. 
Segundo a Polícia Militar, agentes do 40º BPM (Campo Grande) tiveram a atenção voltada para um veículo na Rua José da Conceição Santos. A equipe realizou a abordagem e encontrou, dentro do carro, um fuzil, uma pistola, uma capa de colete balístico, uma granada, carregadores e um rádio comunicador.
Dois homens estavam dentro do carro, sendo pelo menos um deles apontado como integrante da milícia de Zinho. Eles foram levados para a 35ª DP (Campo Grande), onde o caso foi registrado, mas apenas 'Xandão' permaneceu preso.
Disputa por sucessão e suposta morte de miliciano
Cosmos fica ao lado do bairro de Paciência, onde ocorre uma disputa pela sucessão da milícia de Zinho após sua prisão na véspera de Natal do ano passado. Neste sábado (6), um dos possíveis sucessores teria sido morto a tiros na comunidade Três Pontes. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso.
De acordo com os relatos nas redes sociais, o miliciano Jairo Batista Freire, conhecido como Caveira, foi alvo de uma emboscada e assassinado. Diversas postagens disseram que o criminoso morreu e algumas até mostram um corpo, que seria do suspeito, com marcas de tiros no rosto.
Até esta terça-feira (9), o homicídio de Jairo não foi confirmado, pois seu corpo não foi encontrado. Agentes da DHC estiveram realizando buscas em Paciência e na região da comunidade Três Pontes, nesta segunda-feira (8), com o objetivo de confirmar o assassinato. Os agentes foram até a região para apurar informações relativas a crimes cometidos no bairro, incluindo a suposta morte.
Jairo teria sido morto durante uma emboscada realizada por criminosos ligados a Rui Paulo Gustavo Gonçalves Estevão, o Pipito, outro miliciano que era vinculado à Zinho. O grupo de Pipito atribui à Jairo a responsabilidade sobre as mortes de Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, e de seu filho, de 9 anos, no final de dezembro, também na comunidade Três Pontes. Pit era outro miliciano apontado como sucessor de Zinho.