Segundo o delegado Edézio Ramos, da 36ª DP, K.G.L.S, de 4 anos, sofreu uma asfixia por afogamentoReprodução / Google

Rio - O laudo do Instituto Médico Legal de Campo Grande apontou, nesta quarta-feira (5), que o menino K.G.L.S, de 4 anos, encontrado morto na piscina de um salão de festas em Santa Cruz, teve uma asfixia mecânica em razão de afogamento. O corpo da criança será sepultado no Cemitério de Santa Cruz, na Zona Oeste, nesta quinta-feira (6), às 16h. 
K.G ficou desaparecido entre a noite da última segunda-feira (3) - quando participava de um evento familiar, na comunidade do Rola, também em Santa Cruz - e a madrugada desta quarta-feira (5). Na noite daquela segunda, o garoto saiu para brincar com os amigos por volta das 22h e não foi mais visto.
A mãe só percebeu o sumiço na tarde do dia seguinte, na terça-feira, ao procurar pelo filho na casa de uma prima, onde ele costumava dormir. O dono e os funcionários do salão de festas, onde K.G foi encontrado morto, foram ouvidos na 36ª DP (Santa Cruz), que investiga o caso. O pai da criança, Marco Aurélio de Paula Lima, que também prestou depoimento, chegou a dizer que não acreditava no afogamento.
Desde então, o delegado Edézio Ramos afirmava que a principal linha de investigação era de que que o menino teria sofrido um afogamento. Procurado pelo DIA nesta quinta-feira, Ramos confirmou a informação do laudo, que afirma a causa da morte como asfixia por afogamento. No entanto, ao ser questionado se a mãe de K.G seria responsabilizada pelo descuido, o delegado não respondeu.
A Polícia Militar disse que a equipe do 27º BPM (Santa Cruz) foi acionada na madrugada de quarta-feira, para uma ocorrência na comunidade do Rola. Chegando ao local, os agentes foram informados pelo pai da criança sobre o seu desaparecimento desde o último dia 3. Após buscas no endereço onde aconteceu o evento na segunda-feira, o corpo do garoto foi achado na beira da piscina.
Em nota, a Polícia Civil informou que "uma perícia foi realizada no local e testemunhas e familiares foram ouvidos". Até o momento, ninguém foi preso ou indiciado pela morte e as investigações estão em andamento.