Caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)Arquivo / Renan Areias / Agência O Dia

Rio - Dois homens foram mortos a tiros dentro de uma pensão, na tarde desta quarta-feira (19), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo a Polícia Miliar, agentes do 20º BPM (Mesquita) foram acionados para atender uma ocorrência de homicídio na Rua Riachão, no bairro Ouro Preto. Chegando ao local, os policiais encontraram os corpos de dois homens vítimas de disparos de arma de fogo dentro de um estabelecimento.
A área foi isolada e local foi preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Questionada sobre o assunto, a Polícia Civil informou que investiga as mortes de Denilon Lima da Silva e de um homem, ainda não identificado. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação dos crimes.
Cidade está entre as 10 mais violentas do estado
Um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nesta terça-feira (18), aponta que Nova Iguaçu está entre os 10 municípios mais violentos do Estado do Rio. O dado consta no Atlas da Violência 2024.
De acordo com a pesquisa, a cidade registrou 281 homicídios em 2022, ano que foi analisado pelo instituto. O número corresponde a uma taxa de 35,8 mortes por 100 mil habitantes, deixando a cidade em 10º lugar na lista de municípios do Estado do Rio.
Antes de Nova Iguaçu estão: Itaguaí, Queimados, Macaé, Itaboraí, Duque de Caxias, Magé, Angra dos Reis, Cabo Frio e Mesquita.
Neste mês de maio, outros casos de homicídios foram registrados no município. No último sábado (15), a pré-candidata a vereadora Juliana Lira de Souza Silva, de 44 anos, conhecida como Nega Juh, e o seu filho, Alexander de Souza Gomes, de 27, foram mortos a tiros no bairro Carmari. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga se o crime teve motivação política.
Já na última quarta-feira (12), dois homens foram assassinados a tiros na Rua Oscar, em Miguel Couto. Os homicídios também são investigados pela DHBF.