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Por O Dia
A fala embargada é de Tatiane de Paula Silva, mãe de Thiago, de 21 anos.

Desde o dia 9 de junho, ela e o marido buscam resposta para o que aconteceu com o filho. O jovem não teria ouvido o pedido de parada de dois PMs, em uma blitz, porque estava de fone de ouvido e capacete.

Depois da ordem, um único tiro. Thiago caiu no asfalto em uma das principais avenidas do Cubango, em Niterói, e ficou lá cerca de 30 minutos, com os braços abertos, à espera de um socorro, que não veio, como mostram as fotos e vídeos feitos por quem passava.

Negro, motoboy, Thiago deixou a ex-mulher em casa com o bebê de dois meses para ir comprar pão, por volta das 9 horas da manhã.

A gente acha que todo o crime no Rio de Janeiro é noticiado, mas Tatiane não conseguiu ser ouvida. Contou sua história para mim no SBT Rio quase um mês depois da morte do filho.

A gente procurou o Niterói Presente, apontado pela mãe de ter feito a blitz que terminou na morte do jovem.

O coronel da PM pediu para procurarmos a assessoria do projeto, que respondeu que operação era do 12º Batalhão...

Um jogo de empurra, que mostra que: ou ninguém apurou a ocorrência, ou o descaso é tão grande que eles nem sabem do que se trata.

Testemunhas contam que o policial levou as mãos à cabeça quando viu o que aconteceu.

Claro, nenhum policial de bem sai para trabalhar querendo matar inocente.

O clima de guerra à flor da pele, que a maioria dos PMs vive no Rio de Janeiro, somados à falta de preparo, é o grande problema.

Nenhum protocolo é seguido, nenhuma progressão da ordem de parada é respeitada. É tiro seguido de morte.

O treinamento desses policiais é raso, e o amparo psicológico não existe.

É descaso com eles e com as vítimas.

Dona Tatiane segue a rotina de ir à Delegacia de Homicídios de Niteró, para saber como estão as investigações.

A mesma delegacia que tem que dar o desfecho para o grande caso de repercussão na imprensa - a morte do pastor Anderson do Carmo - tem a mesma obrigação de dar uma resposta para o caso Thiago, que não ganhou as páginas policiais.

O pai de Thiago, Marcos Paulo Oliveira, com a foto do filho estampada no peito, desabafou: “meu filho era trabalhador, o cidadão que atirou também estava trabalhando, mas ele tinha que trabalhar de forma correta.”

Para a falta de preparo que sentencia jovens pobres do Rio,

3,2,1 é dedo na cara.
Pingo no I

No mínimo curioso.

Será votado pela Câmara de Vereadores um projeto de lei do agora Secretário de Trabalho do Município Renato Moura, que até semana passada ocupava uma cadeira no plenário, para se comemorar “O Dia da Quadrilha Junina”.
No projeto, o ex-vereador destaca a história da dança típica, que foi trazida para o Brasil pela elite Imperial no Rio de Janeiro.
Até aí tudo bem, se não fosse por um detalhe.
O dia sugerido foi 25 de julho.
Mas genteeeee... A quadrilha não é junina?
Ou muda para 25 de junho ou o dia vai ser da quadrilha “julina”.
Bora colocar o pingo no i
Como o legislativo perde tempo para homenagear e criar datas comemorativas, hein? O país tem pouco problema, né? Aliás, o Rio então nem se fala. Está tudo ótimo, sobrando emprego...
Só que não.
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Tá Feio ou tá Bonito?

Tá gostoso

Na próxima semana se comemora o dia dela, a Pizza.
São cinquenta e cinco mil pizzarias em todo Brasil, a maioria em São Paulo, seguida pelo Rio de Janeiro.
Mas no quesito doçura o carioca ganha.
Enquanto a média nacional de consumo de pizza doce é de 5 % aqui é de 15% .
E o gosto açucarado do carioca já despertou a criatividade dos pizzaiolos e dos chefs.
A chef Mirian Rocha, por exemplo criou uma com chutney de cacau ( uma espécie de geléia de chocolate) com figos e queijo de cabra. Segunda ela, as pessoas querem sempre novidade.
Mas a grande campeã ainda é a de brigadeiro, em segundo a tradicional banana com canela. Hummmm...
Por isso se você me perguntou se tá feio ou tá bonito, tá doce e tenho dito.