
Cerca de 11 mães procuraram a coluna pedindo socorro, por não aguentarem mais verem seus filhos tendo os tratamentos atrasados, tudo por causa de descaso. Segundo elas, a máquina de radioterapia do segundo andar do Hospital, quebra semana sim, semana não... Até um grupo de WhatsApp, o “Amigos do INCA”, foi criado para que elas se comuniquem.
Mães, que já são obrigadas a conviver com a angústia dos filhos, que passam por essa batalha tão dolorosa contra uma doença devastadora, que acordam cedo, saem de Campo Grande, Nova Iguaçu, Saracuruna e até de Piraí, ainda têm que chegar no INCA e dar de cara na porta porque a máquina quebrou? Uma delas disse que a máquina já chegou a ficar quebrada 15 dias! Essa semana mesmo, quem tinha consulta, ficou de mãos abanando... O problema ainda se estende a pacientes adultos que também precisam da máquina. Quanta crueldade.
Não é possível que não tenham uma máquina reserva para esse tipo de eventualidade... Essa que já virou rotina, né?
O tratamento de radioterapia, que em determinados casos dura um mês, se perpetua sem uma resposta concreta para essas famílias.
“A gente saiu do Espírito Santo e veio pra cá na expectativa de ver ele curado, mas até agora ele só fez uma sessão”, relata a mãe de um paciente em tratamento. Haja despreparo!
A coluna entrou em contato com o INCA, que disse que há 4 aparelhos na unidade e que o aparelho em questão está sem funcionar desde a última segunda-feira. Os engenheiros responsáveis já estão trabalhando para que os pacientes não percam a continuidade no tratamento.
3,2,1... É DEDO NA CARA!
Aumentou, e muito, o número de denúncias no 180, o Disque-Denúncia de violência contra a mulher. A mulherada está tendo coragem de denunciar os machões covardes! Segundo levantamento do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o número de janeiro a agosto deste ano chegou a mais de sessenta mil denúncias contra os espancadores. Isso significa uma denúncia a cada seis minutos!
Então bora colocar o pingo no i...
Não tenha medo, denuncie! Entenda que com um simples tapinha, o seu fim poderá ser trágico. É hora de mudar essa realidade, 180 neles!
Bastou a coluna relatar na última quarta-feira a história de luta da pequena Lívia, de apenas 1 ano, que segue na fila do SISREG desde janeiro, aguardando os exames para tentar tratar uma hidronefrose, doença grave dos rins, para que a solidariedade falasse mais alto.
Um anjo, que não quer ser identificado, e que sofre da mesma doença da menina, entrou em contato com a gente para prestar apoio à Lívia e toda família. Essa pessoa iluminada prometeu fazer de tudo pra que Lívia consiga fazer os exames e leve uma vida normal, como ele mesmo diz levar.
É de aquecer o coração, saber que o ser humano ainda pode nos surpreender positivamente. E é gratificante demais ver que nossa coluna segue sendo instrumento de ajuda, porta-voz de tantas pessoas.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... A nossa missa é essa, sempre promover a corrente do bem... E tenho dito!