E a situação da saúde pública do Rio de Janeiro continua insustentável... Superlotação de emergências, falta de insumos e até de médicos!
A coluna relatou faz pouco tempo a situação do Hospital Albert Schweitzer. Hoje, a bola da vez é o Hospital Salgado Filho. Uma paciente chega desmaiando de tanta dor por causa de uma fratura no úmero. Segundo relatos de quem estava no local, não havia maca para ela se deitar. Ficou na cadeira mesmo!
Outros pacientes não tiveram a mesma sorte. Nem cadeira tinha, foram ficando pelo chão...
Emergências lotadas! As poucas macas que ainda funcionam estão com dificuldade de serem transportadas pelos corredores... É muita gente pedindo socorro... E pouca atenção!
"Boa tarde, me ajuda! Eu preciso ser atendida! Você é médica?", implora uma paciente.
Os pacientes atestam: faltam médicos no local! Os que ainda insistem em trabalhar estão sobrecarregados. Sobra para quem não é médico, que presta serviço para unidade, atender os que chegam... Quanto descaso!
E aí eu pergunto mais uma vez... Até quando o pobre vai ter que viver em condições desumanas? O que vai ser feito para mudar a realidade dessa população?
A gente tá cansado de gritar até perder a voz e não ter retorno! Mais gente vai ter que morrer? O povo não aguenta mais tanto sofrimento.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, em média, 6.500 pacientes são atendidos todos os meses na unidade. Só na sala de trauma, aproximadamente, 670. Todos os 308 leitos estão em uso com pacientes recebendo atendimento, e que o Salgado Filho é uma unidade de porta aberta, sem recusa de atendimento a quem precise.
Por isso, pode funcionar acima da capacidade ideal, mas com todos os pacientes recebendo os cuidados indicados. Nós últimos três anos, mais de 2.700 profissionais foram contratados entre concursos e processos seletivos para contratação temporária.
Não é o que a gente vê por aí, né? Tá na hora de virar esse jogo! 3,2,1...
É DEDO NA CARA!