Dona Marlene fica sentada alertando os pedestres - Divulgação
Dona Marlene fica sentada alertando os pedestresDivulgação
Por O Dia

'Olha o buraco!'... 'Toma cuidado onde pisa aí, hein!'. Sentada na porta de casa, junto de seu banquinho, Dona Marlene Bastos, 60 anos, está sempre de plantão, pronta para para alertar aos pedestres sobre os perigos da Avenida Feliciano Sodré, no centro de Mesquita.

Quem passa por lá já está acostumado em ver a senhora pedindo atenção para que ninguém que se machuque. Segundo os moradores, é comum ver buracos, bueiros e bocas de lobo sem tampas por lá.

"Eu moro aqui há 30 anos e sempre foi assim. Já vi várias pessoas caindo, senhoras se machucando. No bairro tem uma escola para crianças especiais. Imagina se uma criança cai? Olha o perigo!", conta Dona Marlene.

Além da preocupação com acidentes, outro problema que tira o sono do povo é o risco de alagamentos e também água parada... Quando as fortes chuvas caem nessa época é um terror total! Algo que já deveria ter um planejamento, né? Afinal, o período das tempestades sempre existiu.

"Alaga tudo. Já ligamos para prefeitura várias vezes e ninguém aparece. Acabamos reunindo moradores e comerciantes e decidimos fazer as tampas por conta própria. É a única solução", desabafa um morador que não quis se identificar.

Ah, Dona Mesquista... Mais uma vez dando as caras por aqui? É tanto problema que daqui a pouco vai ser preciso mais de uma coluna para escrever. Então, bora arregaçar as mangas e tirar o povo do buraco? Não é só em época de eleição que isso tem que ser feito.

A Prefeitura de Mesquita informou que a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Mobilidade e Serviços Públicos fez mais de mil serviços de desobstrução de bueiros pelas ruas da cidade no decorrer de 2019 até o início deste ano. Que isso faz parte de uma estratégia preventiva para facilitar a fluidez das águas nos períodos chuvosos. Nesse período, porém, a equipe constatou o furto de muitas grades e tampas de ferro e em função disso, se estuda a substituição de tampões e grades de ferro por outros de cimento.

E além disso, também está em análise a possibilidade de tampas de bueiros com o nome da prefeitura para que dessa forma ficasse mais fácil identificar materiais furtados que pertencessem ao patrimônio público.

3,2,1... É DEDO NA CARA!

 

Pingo no I
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Todo ano é a mesma coisa... Eu olho a lista de material da escola do meu filho e me pergunto "onde vai tanta coisa?" Alguns abusos que cometiam antigamente já não se veem tanto por aí, como material de limpeza, mas ainda existem alguns itens que eu não entendo.
Meu pequeno está na mesma escola há três anos e desde o pré 1 vem na lista, por exemplo, sacos de penas coloridas. O mais engraçado é que, nem no dia do índio, meu filho vem com trabalhos que incluam penas. Eu nunca vi! Se todo mundo, como eu, manda os sacos, daria pra fazer uma escola de samba inteira!
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E não é só a escola do meu filho... Tem cada item nas listas de material que é de ficar pensando: "Haja criatividade e trabalho para usar tudo isso".
Sou super a favor de trabalhos que instiguem o universo criativo da criança, mas contra desperdício! Minha mãe sempre reaproveitava lápis de cor de outros anos, assim como estojo e blocos. Agora tudo tem que ser zerado e entregue no primeiro dia de aula. Bora colocar o pingo no I... Não desperdiçar e exagerar não é só economia... É educação também.
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Tá bonito!
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Falando em fim de férias, foi legal demais ver filas e mais filas nas atrações do Rio de Janeiro.
No AquaRio, Museu do Amanhã, Quinta da Boa Vista, Planetário... Por onde você passava tinha fila de pais com os pequenos!
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É claro que a maioria das atrações custa dinheiro, mas os governos poderiam pensar em políticas públicas de acesso às atividades culturais gratuitas, que ainda são poucas.
Mas o que eu vejo é que não falta demanda. O povo quer ver cultura e ensinar para os filhos... Um amigo meu levou seu pequeno de 7 anos para a exposição sobre o Egito no CCBB e a fila era de quase três horas... Isso é lindo! Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... É a mostra de que o povo brasileiro valoriza sim a educação e a cultura, e tenho dito.
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