Robson descobriu ter 'morrido' no lugar do irmão - Divulgação
Robson descobriu ter 'morrido' no lugar do irmãoDivulgação
Por Isabele Benito

Um morto-vivo... Não, não é nenhum Zumbi de série de televisão não, é vida real! E é pra deixar qualquer um de cabelo em pé.

Em meio à pandemia, que já faz bater um desespero danado na gente, imagina você descobrir que está morto sem estar?

É isso mesmo! Olha o absurdo... Você está vivo, mas para o INSS você se encontra morto. Morto!

Foi o que aconteceu com Robson dos Santos Lima, de 57 anos, morador de Bangu. Ele descobriu ter morrido no lugar do irmão só na hora em que teve o auxílio emergencial negado pela Caixa Econômica, na semana passada.

Deixa eu explicar melhor....

Tudo começou quando o irmão mais velho de Robson, Marcos José dos Santos Lima, morreu há 5 anos. Com a certidão de óbito de Marcos, tudo está ok. Mas por causa de um erro do 14º Cartório de Bangu, o CPF de Robson foi incluído no sistema, em vez do irmão. O cartório já consertou o cadastro, mas até agora não conseguiu contato com o INSS.

Que confusão! Além de Robson, que está desempregado, o auxílio de sua esposa também foi negado. Tudo porque o INSS informou à Caixa Econômica Federal de uma morte que não existe.

Daí começou a novela... Um drama para que Robson prove que está vivo. Já foi feito boletim de ocorrência na 34ª DP (Bangu), ele também foi até o prédio do INSS, em Irajá, onde se realizam as perícias, atrás de uma resposta... E até agora nada!

Enquanto nada é resolvido, Robson passa dificuldades com a esposa e o filho de 22 anos, sem ter acesso ao auxílio e sem poder pagar as contas. Também se preocupa de alguém estar usando seus dados de forma indevida.

"É muito difícil. Eu só preciso que me ajudem a acertar essa situação para que eu consiga viver de fato, seguir minha vida. Estou perdendo um dinheiro que é fundamental nesse momento para minha família", conta Robson.

A colunou procurou o INSS, que até o fechamento desta edição não enviou resposta. E segue acompanhando e na torcida para que essa novela tenha um final feliz.

Tá feio!
Entregadores ficam aglomerados na Praia da Reserva, na Barra da Tijuca
Entregadores ficam aglomerados na Praia da Reserva, na Barra da TijucaDivulgação
Publicidade
Quem passa pelo início da Praia da Reserva, na Barra, já viu a quantidade de motoqueiros que aguardam a retirada de entregas dos quiosques e restaurantes da região. Até aí tudo bem, está todo mundo ali pra trabalhar e garantir o seu sustento... Mas em tempos onde não é permitido aglomeração, cadê alguém pra fiscalizar? Não há como criar uma maneira menos arriscada para que o tumulto não continue? Alguns ficam até sem máscara!
As empresas precisam olhar mais para os seus motoboys. Se um estiver contaminado, ferrou tudo! É perigoso para eles e também para quem recebe a comida na porta de casa.
Publicidade
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tem que ter segurança e saúde em primeiro lugar. E tenho dito.
 
Você pode gostar
Comentários