Um morto-vivo... Não, não é nenhum Zumbi de série de televisão não, é vida real! E é pra deixar qualquer um de cabelo em pé.
Em meio à pandemia, que já faz bater um desespero danado na gente, imagina você descobrir que está morto sem estar?
É isso mesmo! Olha o absurdo... Você está vivo, mas para o INSS você se encontra morto. Morto!
Foi o que aconteceu com Robson dos Santos Lima, de 57 anos, morador de Bangu. Ele descobriu ter morrido no lugar do irmão só na hora em que teve o auxílio emergencial negado pela Caixa Econômica, na semana passada.
Deixa eu explicar melhor....
Tudo começou quando o irmão mais velho de Robson, Marcos José dos Santos Lima, morreu há 5 anos. Com a certidão de óbito de Marcos, tudo está ok. Mas por causa de um erro do 14º Cartório de Bangu, o CPF de Robson foi incluído no sistema, em vez do irmão. O cartório já consertou o cadastro, mas até agora não conseguiu contato com o INSS.
Que confusão! Além de Robson, que está desempregado, o auxílio de sua esposa também foi negado. Tudo porque o INSS informou à Caixa Econômica Federal de uma morte que não existe.
Daí começou a novela... Um drama para que Robson prove que está vivo. Já foi feito boletim de ocorrência na 34ª DP (Bangu), ele também foi até o prédio do INSS, em Irajá, onde se realizam as perícias, atrás de uma resposta... E até agora nada!
Enquanto nada é resolvido, Robson passa dificuldades com a esposa e o filho de 22 anos, sem ter acesso ao auxílio e sem poder pagar as contas. Também se preocupa de alguém estar usando seus dados de forma indevida.
"É muito difícil. Eu só preciso que me ajudem a acertar essa situação para que eu consiga viver de fato, seguir minha vida. Estou perdendo um dinheiro que é fundamental nesse momento para minha família", conta Robson.
A colunou procurou o INSS, que até o fechamento desta edição não enviou resposta. E segue acompanhando e na torcida para que essa novela tenha um final feliz.