'Isabele, me ajuda! Descobri que estava grávida, mas meu neném está morto'.
Com os laudos em mãos, Ketlyn Ferreira Esteves, de 19 anos, moradora de São Gonçalo, apela em desespero.
Depois de muitos enjôos, a jovem, que já é mãe de uma menina de 2 anos, decidiu fazer um exame de sangue para tirar a dúvida... O resultado: Positivo! Mamãe de novo, grávida de 2 meses... Ketlyn e o marido foram à primeira ultra do pré-natal no último dia 08 e eis que descobriram que o feto estava sem vida.
A partir daí, muitas dores e idas ao Hospital da Mulher Gonçalense... E sempre o mesmo pedido: Esperar até o mês que vem para que o corpo aja naturalmente. Segundo Ketlyn, os médicos afirmam que o feto está se desfazendo, mas sua barriga não para de inchar.
"É uma cólica insuportável, não paro de vomitar. Não tenho como esperar 30 dias. Já não vou ter o meu bebê e ainda tenho que passar por esse sofrimento?", diz Ketlyn.
Desde o dia 15 desse mês as dores só aumentaram e Ketlyn contou que ontem ficou de cinco da tarde até quase onze da noite sentada em uma cadeira, pedindo por socorro. Ninguém quis atendê-la.
"Eles só dizem que é o protocolo, que eu tenho que aguentar esse período... Mas e o medo de uma infecção? Eu não quero morrer!"
Que situação... Sabemos que existe uma determinação médica, esse é o procedimento, mas o mínimo que se pode fazer nesse momento é monitorar a situação e prestar assistência. Não pode deixar a menina jogada na cadeira, gritando de dor... É desumano!
A coluna procurou a direção do Hospital da Mulher de São Gonçalo, onde em nota afirma que Ketlyn está sendo acompanhada e que seu quadro é estável e sem sinais de infecção. Por isso, se aguarda a resolução espontânea, para que se evite uma cirurgia desnecessária. A intenção é solucionar o problema na hora certa para diminuir o risco de complicações.
Que Ketlyn fique bem e que tudo se resolva logo!