Um ano! Nossa, passou rápido, né? Talvez...
Dia primeiro de julho de 2019 eu comecei a me aventurar por essas linhas do impresso. Depois de tantos anos de carreira no jornalismo, um novo desafio... E que privilégio!
Ao contrário do rádio ou da TV, aqui não tem o imediatismo da resposta do leitor, mas tem a folha que documenta e faz eternizar por meio do papel.
Quando comecei, eu pensei: dar apenas minha opinião?
Aos poucos entendi que o poder do jornalismo em mais uma plataforma me dava mais que isso. Opinião sempre é bem-vinda, mas eu entendo a profissão jornalista como um ótimo "senhor" prestador de serviço.
No jornalismo é preciso investigar, fiscalizar, denunciar... Ah! E no pacote, ser a voz do povo. Diante disso, a gente foi conseguindo criar uma marca.
Mais do que a minha opinião sobre essa cidade, coisa que já faço nos outros meios, eu tinha que dar esse espaço para você, povo do Rio.
Eu assino a coluna, mas prefiro ouvir. E num espaço tão importante como esse do jornal O DIA, dar voz a quem mais precisa!
Pode até parecer demagogo, e olha que de demagogia o Rio de Janeiro está cheio, mas é isso! Neste último ano, procurei retratar histórias de gente que não consegue ser ouvida.
Mãe sem escola pro filho, irregularidades na cara das autoridades, falta de médico, falta de tudo!
Nestes intensos últimos meses a coluna se propôs a reforçar que o vírus assustou o mundo, mas a desigualdade carioca, seguida do exemplo do país, colaborou para piorar ainda mais a situação. Já até perdi a conta de quantas vezes recebi pedidos de socorro por causa de um auxílio que justamente era pra socorrer, mas não saiu da análise.
Um ano pode até ter passado rápido, mas os últimos três meses valeram por uma década!
Momentos de muuuuito desgaste, porém cada caso resolvido com a ajuda dessa coluna e repercutido por outros órgãos de imprensa foi uma vitória que valeu todo o desafio. Porque ajudou!
E é nisso que a gente acredita e sempre vai acreditar. A gente tá aqui pra isso.
Jornalismo é para ajudar quem não tem nem como pedir socorro.
E se precisar, é claro, você já sabe... 3,2,1... É DEDO NA CARA! E parabéns para nós!