Ângela, como gosta de ser chamada, é mais uma mãe entre tantas que tentam tirar a filha do mundo das drogas - Divulgação
Ângela, como gosta de ser chamada, é mais uma mãe entre tantas que tentam tirar a filha do mundo das drogasDivulgação
Por O Dia
“Isabele, graças a Deus não é problema com o meu auxílio emergencial ou necessidade de alimento... Eu só preciso salvar minha filha”.

Ao sair da TV, eu encontrei Dona Oziângela Lopes da Silva, de 53 anos, moradora da Barreira do Vasco. Ela estava acompanhada do casal de netinhos, que ela cria sozinha... O mais velho tem nove anos e a caçula, dois. Na minha correria, eu acabei perdendo seu número de telefone, mas ela é perseverante e me achou nas redes sociais!

Ângela, como gosta de ser chamada, é mais uma mãe entre tantas que tentam tirar a filha do mundo das drogas. Sarana tem 29 anos e desde os 18 luta contra o vício. Atualmente é usuária de crack e está grávida de cinco meses do terceiro filho.

“Eu já não sei mais o que fazer. Há três meses eu a tirei da Cracolândia de Manguinhos. Ela já foi internada duas vezes, mas eu não tive como manter o tratamento. Ela me pede para ser tratada e ganhar um rumo na vida”, conta Oziângela.

A mãe ainda disse que com o pouco dinheiro que recebe, paga consultas em um psiquiatra.
Que drama... São vários os pedidos de ajuda durante essa pandemia, mas esse me chamou muita atenção.

É um pedido de mãe, daquelas que faz qualquer coisa para ver a filha bem! É mãe que não tá nem aí para o julgamento alheio, para o preconceito, porque sabe que o vício das drogas é uma doença, é caso de Saúde pública e precisa ser discutido!

É mãe, avó, batalhadora e mesmo assim não desiste, luta para manter a esperança de salvar quem tanto ama. “Ela é tudo pra mim e eu não posso perdê-la. Qualquer ajuda é mais que necessária”, diz.

O espaço da coluna está aberto para quem quiser, de coração, ajudar a dar fim na tristeza de Oziângela e sua filha.



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TÁ BONITO!
Grupo se uniu para doar comida e agasalho
Grupo se uniu para doar comida e agasalhodivulgação
É a mulherada pronta pra fazer o bem...
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Um grupo de microempreendedoras de Nova Iguaçu se uniu durante a pandemia para doar comida e agasalho às famílias mais pobres do Quilômetro 32.
Daí nasceu o projeto “Unidas Para Ajudar”, que já conta com mais de 50 famílias em sua rede de solidariedade.

“É gente pobre ajudando pobre. Nós caímos de cabeça nessa missão e a intenção é ajudar mais e mais”, conta Mônica Alves, colaboradora do projeto.

A próxima ação já está marcada para o dia 13 desse mês e precisa da nossa ajuda! Quem puder colaborar, o telefone da Mônica é: (21) 96715-8673.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Esse é o espírito da coisa, corrente do bem, e tenho dito!
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