Dulce Cristina Rodrigues dos Santos segura a carteira de trabalho do filho Maycon, de 24 anos - Reprodução
Dulce Cristina Rodrigues dos Santos segura a carteira de trabalho do filho Maycon, de 24 anosReprodução
Por O Dia
Numa das mãos, uma sacola cheia de papéis de registro de pontos. Na outra, a carteira de trabalho.
Dulce Cristina Rodrigues dos Santos é moradora da Mangueira e há quase 2 meses tenta, de todas as formas, provar a inocência do filho, Maycon, de 24 anos.
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O jovem foi preso por policiais do Tijuca Presente, no dia 3 de junho, quando descia o Morro do Salgueiro. Segundo a mãe, consta nas investigações da 17ª DP (São Cristóvão), quatro processos, sendo um por assalto a uma loja de telefones no Leblon.
“Se meu filho fosse bandido, eu seria a primeira a ficar calada, mas ele sempre trabalhou, nunca fez nada de errado. Até o fim do ano passado, ele trabalhava numa loja de doces e, depois que foi demitido, começou a realizar entregas como mototaxista”, conta Dulce, que é costureira.
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Maycon está no presídio de Água Santa, e sua mãe reforça o tempo inteiro que a prisão é injusta. Ela relata que uma foto do documento de identidade de Maycon foi parar no livro de ocorrências da polícia e que não sabe até quando vai conseguir manter o advogado.
“É um sacrifício. Meu filho está pagando por um crime que não cometeu. Me deixa muito triste saber que o pobre e favelado não tem voz para a Justiça”, diz ela.
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O que está em questão aqui não é julgar se é certa ou errada a prisão de Maycon. Se ele cometeu algum tipo de delito, tem que pagar.
O que ela está lutando é pela presunção da inocência de seu filho, até que se prove o contrário. E nossa Justiça também é passível de erros. Se esse erro aconteceu, ele deve ser consertado!
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A coluna procurou a Polícia Civil, que afirmou estar verificando todas as informações.
A gente vai acompanhar o caso e torcer para que, no fim, essa mãe esteja certa.


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