
O cearense, que já tá aqui faz tempo, mora em Niterói. Era garçom em um hotel de Copacabana, mas perdeu o trabalho por causa da pandemia. Assim que a coluna ligou, ele diz que acha melhor não ter sua história contada... Mas logo muda de ideia.
“Do que eu vou ter vergonha? É melhor pedir do que roubar!”, diz ele.
A situação é tão difícil que nem dinheiro para o gás a família tem... A mulher dele também está desempregada. E ainda pior: Alexandre e o filho de 11 anos são diabéticos. Cadê o dinheiro pra insulina?
“É desesperador, eu não vi outro jeito. Me sinto mal de pedir, as pessoas me olham como se eu fosse um criminoso, mas eu preciso também levar comida pra casa”, explica.
É luta atrás de luta... A história de Alexandre reflete o caos que se instalou em todo lugar. O inimigo invisível, a covid-19, escancarou a maior das feridas do nosso país... A desigualdade.
O povo, já acostumado a levar a vida aos trancos e barrancos, implora para ser visto. “Ei, eu tô aqui... Olhem por mim!”
E é isso que Alexandre precisa... Ser visto. São vários Alexandres por aí, que precisam de oportunidade. Porque o vírus pode até ser invisível, mas o ser humano nunca!
“A fé de que as coisas vão melhorar é o que me move. Eu tenho esperança de que vou dar a volta por cima”, afirma ele.
E o caminho é esse... Não desanimar! Bora ligar pro Alexandre?
Então, parem de usar a educação sexual como plataforma de polarização política! Ninguém quer incentivar coisa nenhuma. O único incentivo é para que essas crianças sejam ouvidas, orientadas e que tenham coragem de denunciar, apenas.
Bora colocar o Pingo no I...
O mais importante é não só a criança saber o que está acontecendo com ela e denunciar, é o adulto mais próximo confiar no relato da criança e não jogar pra de baixo do tapete.
Afinal, elas estão isoladas, não incomunicáveis, né? O negócio é fazer o bem, mesmo que esse alguém não seja um conhecido seu!
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... O telefone é (21) 97141-0440, e tenho dito!