Por O Dia

Tiros, perseguições e até sequestros... Nos últimos dias, o Rio de Janeiro provou que uma decisão das autoridades de engessar a polícia para entrar nas comunidades não é a solução para acabar com a morte do morador.

Ana Cristina da Silva, 25 anos, indo trabalhar... Não tinha com quem deixar o filho de três anos e ficou no fogo-cruzado da disputa de facções criminosas.

Comando Vermelho tentando invadir área do Terceiro Comando Puro...

Ana, como todos acompanharam, foi alvejada por dois tiros de fuzil tentando proteger o filho. É, ela foi o escudo de seu filho! Filho esse que, lavado de sangue, ainda pergunta quando a mãe vai voltar. Infelizmente, ela não volta mais.

Essa é a realidade do Rio. Não adianta quererem com decisões de não deixar a polícia entrar na comunidade, que a comunidade não tenha tiro... Acorda!

São cinco facções criminosas fortemente armadas, 56 mil bandidos com armas até os dentes! Não resolve porcaria alguma tomar solução de longe, sem saber o que é o dia-a-dia das favelas cariocas.

Essa decisão não ajudou em nada o morador. A gente defende sim uma operação pensada, que diminua os riscos para quem vive lá, mas não adianta falar que não vai ter tiroteio se a polícia não chegar.

A Cidade Maravilhosa é dominada por traficantes com pequenos oásis... Aliás, oásis que também estão ameaçados. Pra invadir o Catumbi, eles tomaram a Lagoa Rodrigo de Freitas! Ou seja, decidir que a polícia não suba só piorou a situação.

Enquanto vocês estão aí fazendo bonito, ou quem não conhece a realidade da favela discursa politicamente, o povo continua refém do crime.

3,2,1... É DEDO NA CARA!

 

PINGO NO I
Hawanna Ribeiro luta muito para voltar a andar
Hawanna Ribeiro luta muito para voltar a andar Divulgação
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No Catumbi não tem só guerra... Tem história de gente boa, lutadora, cheia de esperança de viver. Imagina dormir e acordar tetraplégica? Foi o que aconteceu com Hawanna Ribeiro, 22 anos.
Há três anos, Hanna, como é chamada, despencou de uma altura de dez metros após uma crise de sonambulismo. A ex-jogadora de futebol ficou mais de 40 dias internada, sem movimentos de braços e pernas.
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Agora, com muito esforço, ela já recuperou a mobilidade de parte do tronco e braços! Mas segue na luta para ter mais autonomia. Hanna precisa de um exoesqueleto, equipamento robótico que está sendo produzido no Paraná e custa entre R$ 70 mil a R$ 250 mil.
"É o meu maior objetivo para voltar à andar", conta ela à coluna.
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Bora colocar o Pingo no I... A gente sabe que é caro, mas se todo mundo ajudar um pouco dá certo! Ajuda, vai? http://vaka.me/1299821.
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TÁ BONITO!
A pandemia continua... E o projeto "Turano contra o coronavírus" vai realizar no próximo domingo uma ação conjunta com outros movimentos sociais, no Rio Comprido.
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A ação vai distribuir alimentos, água e também livros infantis, além de oferecer serviços de corte de cabelo, aferição de pressão e consulta oftalmológica.
O presidente da associação de moradores, Gilson Rodrigues, espera toda galera. Cheguem cedo, porque vai ter entrega de senha, hein! O endereço é Estrada do Sumaré, 118.
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Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Tem que ter segurança, mas Saúde também é muito importante, e tenho dito.
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