Funcionários da Caixa atendem dezenas de pessoas diariamente, mas nem sempre são reconhecidos - Diana Rogers
Funcionários da Caixa atendem dezenas de pessoas diariamente, mas nem sempre são reconhecidosDiana Rogers
Por Isabele Benito
O trabalho é agitado... Chega cedo, organiza fila, faz cadastro, atende telefone... Ufa!
A coluna já falou de várias categorias de profissionais que estão na linha de frente da pandemia. Os da saúde, os motoristas de ônibus, os funcionários de supermercados e farmácias...
Mas ainda não tínhamos citado os funcionários de agências da Caixa Econômica.
Aquele funcionário que está na agência do seu bairro, te atendendo inclusive no sábado, para segurar os “pepinos” da maior transação econômica da história do Brasil, o Auxílio Emergencial... Benefício que já foi pago para mais de 60 milhões de brasileiros.
O que não falta é reclamação sobre o atendimento, e a gente critica sim quando tem que criticar, cobra quando tem que cobrar... Mas é preciso também colocar a mão na consciência. Querendo ou não, eles estão lá.
“Ah, eles ganham muito bem pra isso! Não fazem mais que a obrigação deles.”
Ok, essa é a opinião de muitos. Porém, ninguém pensa que o funcionário corre riscos, tem família e também é desrespeitado.
Eles poderiam muito bem fazer como alguns por aí, que alegaram uma “greve sanitária” enquanto muita gente fica sem outros auxílios, e não trabalharem, mas não... Estão na luta desde abril, desde o auge da pandemia, também soltos em meio a esse furacão, tsunami que todo mundo vive.
Saber reconhecer o esforço e trabalho do outro, ainda mais nos tempos de agora, vale a pena.
Reclame sim quando necessário, afinal a gente não sabe até quando vai toda essa loucura, mas não perca a oportunidade de agradecer e ter empatia por quem está do outro lado do balcão. Não custa nada, é de graça!

PINGO NO I
Não é de hoje que a gente acompanha as queimadas criminosas no Pantanal... Sim, criminosas! Não me venha falar de desastre.
E muito se fala: “É fácil pedir para proteger o Pantanal morando no Rio de Janeiro, né?”
Não, não é. Porque uma hora a conta chega pra todo mundo! Não é porque estamos longe do foco, que a gente não vai sofrer o reflexo... A fumaça vinda da floresta já chegou por aqui.
O mal de muitos brasileiros é sempre achar que o problema não é nosso... Mas é e muito.
É bonito chegar na internet e escrever textão pedindo para salvarem as matas... Mas o que de fato você faz na “cidade grande” pra valorizar o meio-ambiente?
Infelizmente o que mais se vê no dia-a-dia é lixo dentro dos rios, folhas sendo queimadas no quintal de casa, cocô do animal de estimação que ninguém tira da calçada, o desperdício de água... Essa é a realidade e o papo tem que ser reto!

Então, bora colocar o Pingo no I...
Morar na “selva de pedra” não diminui em nada sua responsabilidade com a natureza. Menos lacração e mais ação!

TÁ FEIO!
O sonho de toda a população nesse momento é a vacina do coronavírus... Mas isso não impede que as outras vacinas sejam tomadas!
O ano já está chegando no fim e o Rio não alcançou nem 50% da cobertura das vacinas oferecidas no calendário de imunização.
Tudo bem que muita gente ainda está com medo de sair de casa, mas a situação é preocupante, principalmente para as crianças. E com saúde não dá pra brincar, muito menos polemizar!
“Com a flexibilidade e retorno das atividades escolares podemos ter a volta de doenças que não víamos mais, como a coqueluche”, afirma a pediatra Tathiane Mahet.
Não é hora pra perder tempo! Uma coisa não anula a outra.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Quem avisa amigo é! Vacina neles! E tenho dito.