Por Isabele Benito
Uma dívida de R$ 2.500 que virou uma bola de neve... Hoje, já está em R$ 11 mil. Pelas redes sociais, uma moradora de Niterói, que não vamos identificar por motivos de segurança, vive uma agonia sem fim. Ela não sabe mais o que fazer para fugir das ameaças de uma quadrilha de agiotas da região.

Sem crédito na praça e desesperada com a pandemia, ela resolveu se arriscar procurando esses criminosos, que se utilizam das piores torturas psicológicas e outras ações pesadas.

“Eu não saio mais de casa, eles me cercam todos os dias. Até minha filha de 14 anos eles falam que vão matar se eu não pagar essa dívida... Eu já não sei mais o que fazer e a quem pedir socorro”, conta ela.

A gente sabe que a agiotagem no Rio de Janeiro não é nenhuma novidade... Todo mundo sabe bem do que esses bandidos são capazes.

E ninguém tá aqui também pra julgar a moça. Ela estava desempregada, não sabia a quem recorrer... É muito fácil falar: “Ah, era só não pegar o dinheiro com eles!” Mas ninguém sabe da dificuldade que ela passava, com filha pra criar.

O problema é que ela virou uma vítima, refém de uma covardia que não sabe até quando e onde vai. A prática, infelizmente, ganhou muita força com a chegada da pandemia.

“Muita gente perdeu o seu poder aquisitivo, está passando necessidade. E a tendência desse tipo de criminoso é justamente procurar e encontrar um terreno fértil. Quem já tinha dificuldade de obter crédito, agora ficou numa situação mais difícil, porque não tem renda para comprovar”, conta o delegado Marcelo Carregosa.

Carregosa ainda explica que a melhor maneira é sempre procurar os caminhos legais para solicitar um empréstimo. “Não pegue de forma alguma empréstimos que não sejam de instituições financeiras sérias. A agiotagem tem a característica de não trabalhar com contratos, só com palavra. Não existe controle de juros e isso é muito perigoso”, afirma ele.
O negócio é não dar mole pra vagabundo, eles sempre esperam uma oportunidade de botar terror e traumatizar.  A coluna vai continuar acompanhando o caso, para que essa vítima e a filha continuem em segurança.

Pra esse bando de malandro... 3,2,1... É DEDO NA CARA!




Publicidade
PINGO NO I
Eu já falei na TV, no rádio e até na internet... Mas a gente tem que dizer o quanto for necessário sobre prevenção ao câncer de mama. É muito bonitinho colocar laço rosa, iluminar ponto turístico, mas é mais bonito ainda investir em tratamento para as mulheres, principalmente as da Zona Oeste e da Baixada, já que lá são poucos os mamógrafos que funcionam.

De nada adianta conscientizar sobre a doença se a Saúde pública não faz a sua parte! Os exames precisam ser feitos o ano inteiro, não só no mês da campanha.

Não dá pra aceitar essa espera interminável... Chega a seis meses! Surreal. Então, bora colocar o Pingo no I...

Outubro Rosa tem que ir além da conscientização, é preciso lutar e buscar ajuda para que essas mulheres tenham seus direitos cumpridos.



Publicidade
TÁ FEIO!
Assento de um ônibus da linha 311 quebrado
Assento de um ônibus da linha 311 quebradodivulgação
“Não dê carona para o corona!” Não, não é nenhuma campanha que surgiu na pandemia, é apenas o povo que leva tudo na brincadeira... Afinal tem que rir pra não chorar, né?

A falta de conservação dos ônibus da cidade já é algo que faz parte da rotina do carioca, todo mundo que depende do transporte público conhece bem. É claro que em muitas situações a falta de educação da população também é culpada... Mas quem é responsável pelas linhas tem que fiscalizar!

A gente já cansou de falar sobre a falta de ar-condicionado... Agora assento “descartável” é demais! O passageiro não tem direito nem de sentar no veículo, ainda mais do lado de alguém!

A foto foi feita num ônibus da linha 311 (Engenheiro Leal x Candelária). Ô serviço capenga! 
Publicidade
A coluna procurou a Secretaria de Transportes, que em nota, afirmou que ainda esta semana vai realizar uma ação especial com foco na conservação dos ônibus, inspecionando as condições dos veículos destas e de outras linhas que atendem a população. A pasta ainda informou que ações como essa já estão sendo feitas rotineiramente pela SMTR.

Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... O pobre sofre até no ir e vir, que sacanagem, e tenho dito!