Por O Dia

Joguei no grupo de mães, já sabendo a resposta: Alguém quase surtou em home office?

Em segundos, uma chuva de mensagens. "Eu quase, ainda bem que voltei pro escritório".

"Só fiz porque era obrigada e trabalhei dobrado!"

"O problema não é trabalhar de casa, e sim trabalhar com os desafios da casa".

Outra resumiu: "Um horror!!!"

É isso... Incrível como sempre tentam romantizar tudo pra mulher.

Agora, nos tempos da pandemia, surgiu uma nova forma de romantização: "Olha que legal, você pode ficar mais tempo em casa, com a família!"

É dose de aturar...

O engraçado é que ninguém fala isso pro homem. E aí quando o e-mail não é respondido ou um choro não é atendido, acontece o que? Vem a culpa!

Parem de achar que mulher tem que dar conta de tudo. Ela precisa ter horários e tarefas respeitadas, como qualquer pessoa.

Trabalhar de casa não significa ficar responsável por tudo da casa, não há ser humano que resista!

O que vi nessa pandemia de amigas foi isso... Trabalho em dobro, estafa, esgotamento. Mulheres quase "pifando", se cobrando o tempo inteiro!

Entre uma reunião no zoom, colocar roupa pra lavar, atender a tarefa do filho e ainda ouvir: "É melhor que agora nem precisa sair de casa". Ah, peraí!

Quando escuto um troço desse, na hora eu paro e penso na minha mãe, dona de casa, cinco filhos e que teve que ouvir a vida inteira: Você nunca trabalhou?

Oi?

3,2,1... É DEDO NA CARA!

PINGO NO I
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Você já combateu o racismo hoje?
E não tô falando de post lacração na internet, tô falando do dia a dia! Afinal, só no Dia da Consciência Negra não vale!
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A gente quer saber se você já combateu aquela piadinha infame no trabalho, repreendeu aquela segurada na bolsa quando um negro passa do seu lado... O que não falta é exemplo pra gente falar, né.
Piada racista não tem nada de inocente. E se você rir dela, está sendo conivente! Ao invés de rir, faça o contrário. Finja que não entendeu e devolva com uma pergunta para o engraçadinho. Peça pra quem fez a piada, explicar o motivo. Rir de piadas que inferiorizam o outro, é submissão!
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Se acorvadar em situações tão degradantes como essas, é abrir brecha para que sempre aconteça, é dar força.
Bora colocar o Pingo no I...
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Existem questões que não dá pra bancar o isentão, o racismo é uma delas. Ou você se posiciona contra ou é racista.
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TÁ BONITO!
'Quentinhas Solidárias': distribuição no Centro
'Quentinhas Solidárias': distribuição no CentroDivulgação
É tradição de amor ao próximo, que passou de pai pra filho.
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Desde muito jovem, ainda quando morava em São João de Meriti, o fisioterapeuta e chef de cozinha Bruno Rodrigues, ajudava o pai a distribuir quentinhas para pessoas em condição de rua na Baixada.
No fim do ano passado, ele veio morar na Glória, mas decidiu juntar os amigos pra continuar a atividade solidária do pai.
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Bruno criou o grupo "Quentinhas Solidárias", que atende a população de rua do Centro. O trabalho ganhou força na pandemia. De 60 quentinhas, passou a distribuir mais de 130!
"É um trabalho pequeno, de formiguinha, feito por amigos que ajudam para levar um pouco de carinho a essas pessoas", conta Bruno.
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Que máximo, né? O grupo já está nos preparativos para a ação de Natal, que acontece no dia 20/12. E precisa de doação! Bora ajudar? Só entrar em contato no 99966-4431 ou pelo Instagram @quentinhassolidarias.rj
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Nos pequenos gestos a gente chega lá, e tenho dito!
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