Maria Antonieta Correia, Andrea Nascimento e Sheila Farias são merendeiras terceirizadas da prefeitura e procuraram a coluna para pedir ajuda, já que, segundo elas, estão há mais de 3 meses sem receber os pagamentos e até o vale-alimentação.
As mesmas trabalham para a empresa Soluções, que presta serviços nas escolas municipais do Rio. Com a chegada da pandemia, as escolas fecharam e elas que achavam que, pelo menos estariam seguras já que trabalham nas escolas, se lascaram.
“É muito complicado, a gente não sabe mais o que fazer! É pouca comida em casa e ninguém dá uma previsão. Fui na empresa e a responsável disse que não podia fazer nada”, afirma Antonieta, que está há 2 anos e 4 meses na empresa.
É brabo demais! E é o que eu já cansei de falar aqui: cada um sabe onde seu calo aperta.
Uma coisa é gente que não tem como pagar funcionários, outra são as terceirizadas e governos. Não tem como mais engolir, ver trabalhador há mais de 1 ano parado na pandemia, perdido, no escuro, sem uma resposta que seja.
“Fica num jogo de empurra danado, uma colocando a culpa na outra e enquanto isso a gente se ferra”, finaliza Antonieta.
Tirar da reta nessa hora é mole, quero ver pagar! Se trabalhou, tem que receber.
A coluna foi atrás da Secretaria Municipal de Educação e da empresa Soluções.
Já a empresa Soluções informou que está empenhada para resolver a questão e que neste momento busca entendimentos com a prefeitura para regularizar toda a situação.
Em 1 semana, a campanha “Rio Contra Fome”, da Secretaria Especial da Juventude Carioca (JUV Rio) já conseguiu arrecadar 8 toneladas de alimentos para aqueles que não têm o que comer durante esse período de pandemia.
A galera que chega pra se vacinar, já aderiu e leva o seu quilo de alimento pra fazer o bem a quem mais precisa. Afinal, Receber a vacina e doar amor e empatia é tudo o que a gente mais quer nesse momento.
E a campanha ainda vai crescer! Nos próximos dias, um formulário será liberado para que outros coletivos participem e colaborem.
Então, bora colocar o Pingo no I...
É esperança de dias melhores, com vacina no braço e comida na boca!
O drama é da Dona Dona Maria Aparecida dos Santos, de São João de Meriti, que há 6 meses aguarda por uma cirurgia simples de vesícula.
Ela faz parte de um grupo de mais de 700 mil pessoas que não sabem quando vão conseguir operar, já que cirurgias eletivas estão suspensas em todo estado, por causa da pandemia.
“Me sinto muito triste, desanimada e impotente por ter que depender disso. E só sabe quem sente na pele”, afirma Cida.
É lamentável saber dessa quantidade de gente que sofre em casa com dores, sem uma previsão de quando vão conseguir uma resposta.
A coluna foi atrás de pelo menos alguma posição, tanto da prefeitura de São João de Meriti, quanto do Governo do Estado.
A assessoria da prefeitura afirmou que vai checar as informações hoje, pois não conseguiu por causa do fim de semana.
Já a Secretaria de Saúde do Estado informou que a regulação de cirurgia eletiva de vesícula é realizada pelos municípios por meio do SISREG e disse que reforça sempre aos municípios a importância de avaliar os casos de cirurgias eletivas individualmente, uma vez que, com a pandemia, muitas outras doenças estão ficando sem atendimento ou tratamento.
Vamos aguardar, para resolver o problema de Dona Cida!
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou bonito... A gente vai abraçar a causa dela, e tenho dito.
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