Por Isabele Benito
Os novos números do desemprego no país são o maior retrato da fome e da falta de dinheiro para uns e do excesso para outros.
São mais de 21 milhões de desempregados ou desalentados e 40 milhões de brasileiros vivendo à base de um auxílio emergencial para sobreviver... Auxílio esse que, diga-se de passagem, a gente teve que berrar muito por aqui para que fosse mantido.
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É uma esmola, mas infelizmente faz uma diferença danada para que o arroz e o feijão cheguem na mesa das famílias.
E não é possível que ninguém enxergue essa realidade, essa matemática! O salário mínimo infelizmente não dá pra quase nada nesse Brasil.
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E enquanto isso, na "bolha dos diferentes", a minoria tá lucrando alto. Só a nova reforma para servidores militares, que oferece um acréscimo de salário, gera custo de 5 bilhões de reais para aqueles que já ganhavam muito!
E você aí, na pesquisa para conseguir comprar um pacote de arroz. Que luta...
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A música já diz tudo, né? O rico, cada vez fica mais rico. E o pobre? Ah, você já sabe!
3,2,1... É DEDO NA CARA!
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PINGO NO I
Emerson em simulação de atendimento com atriz
Emerson em simulação de atendimento com atriz Eliane Carvalho
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Você já parou pra pensar na quantidade de assuntos delicados que chegam à Delegacia da Criança e Adolescente Vitima (DCAV)?
Após vários casos de repercussão, como o caso do menino Henry, a DCAV tem recebido cada vez mais denúncias. E a gente foi procurar saber como esse trabalho é realizado, principalmente na chegada de uma criança à delegacia. Até porque é preciso muito cuidado ao saber lidar e falar com a criança que já sofreu algum tipo de violência ou trauma. Qualquer situação em um depoimento, por exemplo, pode prejudicar ainda mais!
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Pra se ter ideia, a delegacia conta com uma série de psicólogos preparados para a abordagem, como é o caso do inspetor Emerson Brant, que há 20 anos atua na área e que inclusive deu aulas em um Curso de Capacitação em Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas (CCDE) da Acadepol, que termina hoje e já formou 300 agentes, tudo para desenvolver um atendimento especializado.
Bora colocar o Pingo no I...
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É trabalho para confiar e acreditar que a vítima jamais vai estar sozinha!
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TÁ FEIO!
A coluna recebeu algumas denúncias de funcionários da Viação Redentor, que afirmam que a empresa não tá nem aí para os cuidados com a Covid... Tanto pra quem trabalha, quanto pra quem depende dos ônibus.
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Segundo motoristas, as linhas estão com poucos carros nas ruas, o que gera uma baita aglomeração dentro dos veículos. E não há sequer fiscalização ou controle pra isso!
"O perigo tá dentro da própria empresa, eles só pensam em dinheiro. Nem a temperatura eles medem e até motorista com febre já foi obrigado a trabalhar... Um morreu e tem outro entubado", afirma um funcionário que pede pra não ser identificado, por medo de represália.
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A gente não conseguiu contato com a Viação Redentor, mas procurou a Rio Ônibus e também a Secretaria de Saúde para ver o que poder ser feito.
Em nota, a Rio Ônibus afirmou que um dos principais pleitos do setor no momento é a retomada da vacinação dos profissionais rodoviários e que há campanhas de diferentes formatos para estimular a segurança e a saúde de passageiros, bem como da categoria. Disse também que soluções para a retomada da qualidade das linhas estão em estudos junto a SMTR.
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Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que qualquer denúncia deve ser feita pelo canal oficial da Prefeitura, o 1746.
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Num momento como esse, todo cuidado tem que ser redobrado, e tenho dito.
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