Que apadrinhados e parentes de poderosos iam tomar a vacina na nossa frente, a gente já sabia... Ninguém nunca foi inocente ao ponto de achar que isso não iria acontecer, mas juro... A corrida dos que se acham espertalhões para se vacinar na carteirada e na mentira me surpreenderam de uma forma a dar nojo!
Gente que ainda em roda de amigos, arrota com orgulho ter um amigo influente, um médico de estimação que colocou lá no laudo uma asma que nunca existiu, uma pressão alta que, no máximo, foi um piripaque de um dia qualquer.
Pessoas que negaram a gravidade da pandemia o tempo todo, agora correm para se vacinar na surdina, aliás muitos até postam na rede social!
Enquanto isso, temos exemplos, como o da jornalista Letícia Barbosa, que tem comorbidades, contraiu a doença e ficou com 25% do pulmão comprometido, mas mesmo assim, preferiu esperar o seu lugar na fila até que o grande dia da sua vacina chegasse.
É... Esse descritivo brasileiro leva a gente a colocar em cheque até aqueles que tem mesmo a comorbidade e precisam se vacinar primeiro. A crise moral no Brasil também é pandêmica.
Tão indignada quanto eu, a infectologista Cristiana Meireles alerta que as pessoas além de burlarem a lei ainda são mal informadas, já que a vacina contra a covid é uma “arma” coletiva de imunidade e não individual.
Eu, Isabele Benito, 40 anos e sem comorbidades, num país sério já estaria imunizada. Mas como sou brasileira, minha expectativa é em agosto, isso se nenhum saudável de corpo, mas doente de caráter passar na minha frente com um papel fajuto de um profissional que se presta a isso!
3,2,1... É DEDO NA CARA!
Segundo denúncias que a coluna recebeu com exclusividade, por testemunhas que pediram para não serem identificadas, quem trabalha no entorno da Ladeira dos Tabajaras vive dias de terror, sob a ameaça do tráfico de drogas.
Os traficantes estão cobrando uma mensalidade de R$ 2 mil desses trabalhadores... Tudo porque a boca de fumo estaria em crise. São telefonemas, recados que dizem que a taxa serve para “fortalecer o caixa do tráfico” e que as operações policiais na comunidade estão prejudicando o faturamento. Surreal!
Você pode até não acreditar, mas isso é muito Rio de Janeiro! Por aqui não dá pra duvidar, é absurdo atrás de absurdo.
E nem adianta ligar para polícia, porque ela vai, faz o trabalho dela, mas tem que ir embora e tudo fica na mesma. E adivinha quem fica exposto? O comerciante!
É preciso um trabalho efetivo para acabar com esse monopólio, com essa forma refém dos moradores... E lembrando que isso pode ser novidade na Zona Sul, mas na Zona Oeste ainda é bem pior. Lá, sofrem represália e até pagam com a vida se bancarem o peito aberto para esses criminosos.
Quando quiser tomar uma atitude, pode já ser tarde demais!