Por Isabele Benito
Hoje vamos falar daquela dá sentido à palavra. O nome dela: Thais da Silva, moradora de Bangu. Mãe de Kaio Guilherme, criou o filho com tanta dificuldade pra perder para a violência...
Uma bala perdida quando estava na fila de um brinquedo perto de casa, na Vila Aliança. Tragédia? Não! Resultado de uma cidade dominada por vagabundos armados e uma guerra insana sem resultado efetivo há anos. Mas eu quero falar dela...

Depois dos últimos tempos sombrios, em que uma mãe protagonizou a história de tortura e morte do próprio filho, o menino Henry, Thais vem para mostrar o que é ser mãe de verdade. Nos oito dias de luta pela vida do filho, internado no Hospital Pedro II, ela não saiu do lado do menino.

Rezou, conversou, acreditou, se desesperou... O desfecho da luta de Thais e de Kaio infelizmente não teve o final que a gente queria. Como ela quis dizer, o menino descansou.

E ainda, num ato de extrema generosidade, entregou um pouquinho do seu filho para cada mãe que está na luta, doando seus órgãos. Isso é grandeza.
Publicidade
Por ela, por Kaio e por tantas outras que lutaram pela vida de seus filhos e perderam num instante, num estalo de arma, toda nossa solidariedade... Não dá pra não chorar com ela.



PINGO NO I
Publicidade
Como faço todo domingo, abri a caixinha de perguntas da minha rede social.. Eis que chega a mensagem: “Como é falar que defende o pobre morando na Barra da Tijuca?”

Na hora, me veio o pensamento... Existe endereço para defender quem precisa? Dar voz a quem quase nunca (sempre) é ouvido vai muito além de morar no lugar A ou B...

Então, bora colocar o Pingo no I... É claro que lugar de fala é importante. Quem vive a situação, seja ela qual for, tem mais propriedade no assunto! Mas quando a pauta é buscar igualdade social, igualdade de direitos, e igualdade na educação, a luta tem que ser nos quatro cantos desse país


TÁ FEIO!
Bárbara Valéria Correia tenta ressonância para filha com Síndrome de Down
Bárbara Valéria Correia tenta ressonância para filha com Síndrome de DownArquivo pessoal
Publicidade
O drama de Bárbara Valéria Correia, moradora de São João de Meriti, foi contado primeiro no meu programa de rádio. Ela e o marido, desempregados, são pais da Valentina, de 5 anos, que tem Síndrome de Down e também sofre de uma cardiopatia congênita.
A cada dois anos, a pequena precisa passar por uma ressonância magnética de crânio com sedação, que custa mais de R$ 2 mil... Mas nessa pandemia, todo mundo sem trabalho, como que faz pra conseguir?

O Estado, que deveria permitir o exame, cuidar dessa criança, não se faz presente!

“Eu tô vivendo de bico de faxina e até agora só consegui arrecadar R$ 190 pro exame”, conta Bárbara.

Quem puder ajudar a Valentina, algum laboratório solidário, o que seja, pode entrar em contato pelo telefone: (21) 99226-6540.

Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Com união e boa-vontade a vida dela vai ficar linda, e tenho dito.