Falta de sinalização na Rua Edgard WerneckReprodução

"Minha vida virou de cabeça pra baixo. Perdi família, minha casa. A cada dia que passa eu me sinto mais abandonada".
No aniversário de Petrópolis, que faz hoje 179 anos, a gente começa essa coluna com o depoimento forte da auxiliar de cozinha Jussara Aparecida Luis, moradora do Alto da Serra.
Ela é mais uma, entre tantos, que não tem motivo algum para comemorar…
Além da casa, naquele 15 de fevereiro, Jussara perdeu também os seus parentes, seis no total, incluindo dois filhos.
Agora, um mês depois da tragédia, ela segue sem qualquer resposta sobre como recomeçar a vida.
"Até agora eu não recebi o aluguel social, ninguém me deu um telefonema. Estou morando na casa que os patrões da minha mãe alugaram pra ela".
Assim como Jussara, mais de 800 pessoas estão desabrigadas! Isso numa cidade imperial, que deveria ser valorizada por todo o Brasil…
Mas que nesse momento, 30 dias depois, continua sob lama e muita dor. As paredes ainda estão manchadas de luto e agora, também de esquecimento.
É aí que eu pergunto… Depois de visitas de helicóptero, de prefeito falar isso, governantes falarem aquilo, entidades prestarem socorro naquele momento, o que sobrou para essas pessoas?
Pelo visto, nem esperança! Porque essa também foi arrastada com a força da água e com o descaso daqueles que deveriam estender a mão ao povo de lá.
Eu adoraria estar aqui hoje festejando o dia em que Petrópolis comemora o seu nascimento, mas a única coisa que importa nesse momento é planejar e cobrar o seu renascimento!
Porque nós estamos falando de vidas, de histórias, do futuro de quem ficou e que precisa, mais do que nunca, viver.
PINGO NO I
Banheiros imundos, lixeiras lotadas até as tampas, mau cheiro e até carrinhos de malas com as rodas quebradas.
Essa foi a situação que eu presenciei no aeroporto do Galeão na última semana. Ninguém me contou, eu vi! Completamente largado…
Meu marido reclamou que no banheiro masculino, dos quatro mictórios, dois estavam entupidos.
O aeroporto que traz o mundo para o Rio de Janeiro se transformou num lugar de abandono. A empresa que tinha a concessão abandonou… E aí, fica por isso mesmo? Quem sai perdendo nessa história, infelizmente é o Tom Jobim.
Isso só atrapalha o processo e colabora para o sucateamento… O que é uma pena, sabendo da importância que ele tem não só para a cidade, mas para o Brasil. E eu nem tô falando de voos, que a gente sabe que deixam muito a desejar… São de coisas simples, que podem ser resolvidas com o que não tá passando nem perto de lá… Administração, gestão! Lembrando que o "petróleo" do Rio é o turismo. Se não valorizar, ferrou…
Então, bora colocar o Pingo no I…
Não pode esperar afundar! Tem que salvar agora… Pra não ser tarde demais.
TÁ PERIGOSO!

Falta de sinalização na Rua Edgard WerneckReprodução

O pedido chegou pela leitora Mirca Souza Ribeiro, de Jacarepaguá…
Segundo ela, está um perigo atravessar a Rua Edgard Werneck, na altura do Inpar (Instituto Presbiteriano Álvaro Reis), que conta com uma creche e outros projetos para crianças e adolescentes.
A calçada é muito estreita e não há qualquer sinalização ou semáforo para controlar o ir e vir dos carros e motos. "Já teve acidente, atropelamento e ninguém toma uma providência. A hora que a criançada sai fica um tumulto só. A gente não quer mais ninguém se machucando por aqui", afirma ela.
Tem que ter fiscalização! Área que tem muita criança precisa de um redutor de velocidade ou pelo menos um guarda para controlar…
A coluna vai cobrar a CET-RIO para que a situação melhore por lá. Principalmente na hora de mais movimento! É utilidade pública, tem que resolver.
Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… Faz diferença pra todo mundo que passa por ali, e tenho dito.