Por marina.rocha

Niterói - Há alguns meses, a arquitetura política da cidade indicava uma grande coligação pela reeleição de Rodrigo Neves. Parecia que a vitória se daria fácil, logo no primeiro turno. Mas aí veio o efeito PT... e, depois de uma grande dança de partidos, além do próprio prefeito, hoje já são três pré-candidatos: Felipe Peixoto (PSB), Flavio Serafini (PSOL) e Antonio Rayol (PSDB).

Após decidir sair do PT, Rodrigo Neves assinou na última terça-feira sua filiação ao Partido Verde, mesma legenda do vice-prefeito, Axel Grael. O prefeito afirmou que a escolha é coerente com medidas adotadas em seu governo, como a criação do programa Niterói Mais Verde. E quanto a uma possível coligação com Felipe Peixoto, Neves é direto: “Ele inventou que seria meu vice, mas imagina se eu vou trocar o melhor vice do país”, disse.

Felipe Peixoto também mudou de casa. Após 30 anos de PDT, ele diz que houve sim a proposta de união entre os dois e que não ficou satisfeito com as negociações com Neves. Por isso, decidiu disputar a prefeitura pelo PSB. “Discordo de qualquer possibilidade de acordo com o atual prefeito. Agora estou em outro partido, dando alternativa para a população contra a atual administração”, afirmou.

Pré-candidato pelo PSOL, Flavio Serafini diz que ele representa a mudança. “Nós somos os únicos a apresentar um novo olhar. Boa parte das diferenças entre Rodrigo e Felipe é que um se diz melhor que outro, mas a proposta é a mesma”, falou.

Antonio Rayol, pré-candidato pelo PSDB, acredita que o partido tem força para assumir a liderança no Executivo. “Em 2014 o Aécio Neves teve vitória em Niterói, o que significa que nossa candidatura tem um potencial grande”, adiantou.

De agora em diante vai ser ‘jogo jogado’ e o que três dos candidatos buscam é fugir da rejeição. Sim, a eleição que está por vir vai ser diferente: os vínculos e alianças realizadas ao longo da carreira dos pré-candidatos dos maiores partidos mais prejudicam do que ajudam. 

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