Faltando uma semana para o início dos Jogos da Baixada, maior evento socioesportivo da região, os municípios estão em contagem regressiva. A competição reúne oito modalidades esportivas e reúne cerca de 3 mil atletas.
A atual campeã, Duque de Caxias, vai ter 400 competidores inscritos na competição. Os destaques são o xadrez e o atletismo. Já são 13 títulos ao longo dos 20 anos da competição.
Mesquita já deixou os adversários avisados: "Temos força no futebol de campo, handebol masculino e na natação, mas queremos nos destacar no atletismo e no futsal, onde conquistamos duas medalhas na última edição", lembrou o secretário de Esportes, Kleber Rodrigues.
Com sete títulos acumulados, Nova Iguaçu terá 221 atletas para representar a cidade. As apostas são no vôlei. Em 2017 o município foi campeão em todas as categorias do esporte. "Desde os Jogos da Baixada de 2017, nós não interrompemos os treinos, então esperamos alcançar resultados ainda melhores neste ano", revelou o secretário de Esporte e Lazer, Daniel Martins.
Belford Roxo garantiu fazer bonito. "Estamos preparando uma equipe forte para mostrar nosso potencial esportivo", contou o secretário de Esporte, Celso Miranda. O município tem 330 inscritos.
"O esporte é veículo de transformação e inclusão social. Serão muitas medalhas, histórias de superação e uma integração entre cidades, na busca pela revelação de novos talentos", frisou o secretário de Esporte de Japeri, José Célio de Araújo.
Itaguaí participará com 34 atletas no futsal e natação. "Os Jogos da Baixada estimulam a prática esportiva, o espírito de equipe e a dedicação pessoal em prol de um objetivo comum", disse Yokiko Muraoka, secretária de Esporte.
A abertura será dia 25, na vila olímpica de Duque de Caxias. A competição terá cinco rodadas e o encerramento será no dia 6 de maio.
Revelações
Foi em 2003 que a história de Eric de Oliveira, jogador de futebol que atua no Qatar, começou a ser escrita. Aos 17 anos ele brilhou no campo e na quadra. Ele comandou a equipe de Nova Iguaçu nos títulos de futebol de campo e de salão. "Jogava no time da minha escola e o treinador do Nova Iguaçu me convidou para a equipe de salão, daí pedi para jogar no campo também. Posso dizer que este foi o pontapé inicial para minha carreira. Os Jogos da Baixada são muito importantes, principalmente para meninos que não têm condições financeiras como eu não tinha".
Assim como Eric, a nova geração desponta para o sucesso. Isabella Rocha, 14, capitã da equipe de vôlei de Nova Iguaçu, já joga no Fluminense. "Amo jogar vôlei, quero ser uma grande jogadora", disse a central da equipe tricolor.
História eternizada
Neste ano, O DIA lançou o livro com uma coletânea das duas décadas de competição, de autoria dos jornalistas Herculano Barreto Filho e Raphael Vaz Teixeira. A obra traz um acervo de edições e reportagens com atletas revelados no evento.
