Prestes a completar 164 anos, que serão comemorados amanhã, a primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Mauá, em Magé, não tem muito a comemorar. O marco histórico do país está esquecido, abandonado e foi engolido pelo matagal.
Construída em 1854, a ferrovia foi tombada pelo Patrimônio Histórico quando completou 100 anos, em 1954. De lá para cá, são mais de 64 anos em completo abandono, atropelada pela modernidade e soterrada pelo asfalto.
"É muito triste ver que um ponto turístico e que é tão importante para a história está assim. Temos que valorizar mais esse tesouro", diz o morador do bairro Santo Aleixo, Gustavo Lusório.
A ferrovia é obra de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. O traçado original, com 14,5 quilômetros, ligava Inhomirim, base da Região Serrana do Rio, à Baía de Guanabara. A linha foi criada para levar o café produzido no Vale do Paraíba ao cais de Magé e, de lá, de barco, ao porto do Rio.
Tudo isso pertencia à Rede Ferroviária Federal até 1998, quando foi entregue à Prefeitura de Magé e ao Instituto do Patrimônio Histórico. A área no entorno foi alugada para uma empresa de tubulação e ocupada por moradias irregulares. A estação virou depósito e a Prefeitura de Magé afirma que a via é uma responsabilidade do Iphan, que, por sua vez, não se pronunciou sobre o assunto.
Abaixo-assinado
Para tentar recuperar um trecho da ferrovia, moradores de Magé estão fazendo um abaixo-assinado. São necessárias 20 mil assinaturas para que o trecho seja revitalizado, mas o documento ainda não atingiu nem quatro mil.
"Precisamos sensibilizar os senadores para a restauração e reativa&69,0,2.54-1.13,2.54-3.37s-.84-3.38-2.52-3.38a2.23,2.23,0,0,0-1.91.85A4.16,4.16,0,0,0,82.81,20.44Z"/>
Prestes a completar 164 anos, que serão comemorados amanhã, a primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Mauá, em Magé, não tem muito a comemorar. O marco histórico do país está esquecido, abandonado e foi engolido pelo matagal.
Construída em 1854, a ferrovia foi tombada pelo Patrimônio Histórico quando completou 100 anos, em 1954. De lá para cá, são mais de 64 anos em completo abandono, atropelada pela modernidade e soterrada pelo asfalto.
"É muito triste ver que um ponto turístico e que é tão importante para a história está assim. Temos que valorizar mais esse tesouro", diz o morador do bairro Santo Aleixo, Gustavo Lusório.
A ferrovia é obra de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. O traçado original, com 14,5 quilômetros, ligava Inhomirim, base da Região Serrana do Rio, à Baía de Guanabara. A linha foi criada para levar o café produzido no Vale do Paraíba ao cais de Magé e, de lá, de barco, ao porto do Rio.
Tudo isso pertencia à Rede Ferroviária Federal até 1998, quando foi entregue à Prefeitura de Magé e ao Instituto do Patrimônio Histórico. A área no entorno foi alugada para uma empresa de tubulação e ocupada por moradias irregulares. A estação virou depósito e a Prefeitura de Magé afirma que a via é uma responsabilidade do Iphan, que, por sua vez, não se pronunciou sobre o assunto.
Abaixo-assinado
Para tentar recuperar um trecho da ferrovia, moradores de Magé estão fazendo um abaixo-assinado. São necessárias 20 mil assinaturas para que o trecho seja revitalizado, mas o documento ainda não atingiu nem quatro mil.
"Precisamos sensibilizar os senadores para a restauração e reativação de um trecho de sete quilômetros da ferrovia. Sei que é bem pequeno, mas é parte da nossa história. Essa ferrovia é pioneira e é lamentável a situação atual em que se encontra. Está muito abandonada", explica o presidente da Associação Brasileira de Preservação Rodoviária, Antônio Pastori.
O link para assinar é https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=100143&voto=favor.