Rio - O Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado nesta terça-feira, marcou o lançamento do projeto do primeiro Bosque de Ipês de Japeri, com o plantio inicial de 150 mudas da árvore nativa da Mata Atlântica no Campo Público de Golfe da cidade.
O evento, que também antecipa a chegada da Semana Nacional do Meio Ambiente, prevista para acontecer entre 1º e 5 de junho, reuniu alunos, de 7 a 10 anos de idade, do primeiro segmento do Ensino Fundamental da Escola Municipal Pedra Lisa e ambientalistas da Organização Não Governamental (ONG) Onda Verde.
O Bosque vai receber ao todo 6 mil mudas de Ipês Roxo, Amarelo, Branco e Rosa, todas doados pelas empresas Urupá Mineração e Gás Natural Fenosa do Brasil (CEG), como compensação ambiental pela exploração de atividade comercial no município.
Coordenadora de projetos ambientais do Onda Verde, Gerusa Vanderlei disse que a ideia é reflorestar a Mata Atlântica nas regiões degradadas. “Sem floresta você não tem água. É, portanto, o resgate da segurança hídrica, recuperação do solo e o embelezamento da cidade”, ressalvou.
Para o prefeito Carlos Moraes, que chegou ao Campo Público de Golfe acompanhado dos secretários Kerly Gustavo, do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e Luiz Barcelos, do Desenvolvimento Econômico, o projeto do Bosque dos Ipês passa a ser mais referência ecológica para o município, depois do Pico da Coragem e do lago de canoagem, entre outros equipamentos.
“Aos poucos, Japeri vai se tornando referência para a cultura e o turismo no Estado. Já temos o primeiro e único Campo Público de Golfe do América Latina, o Pico da Coragem, com uma das maiores rampas de Asa Delta do Rio de Janeiro, além da Pedra Lisa, que vai ganhar em breve um monumento eclesiástico”, disse.
Ainda na avaliação de Carlos Moraes, são projetos como o do Bosque dos Ipês que contribuem para mudança de consciência da população, que, segundo afirmou, no futuro próximo sentirá prazer e orgulho de se dizer morador de Japeri. “É um trabalho que também vai interferir na educação das crianças, dos jovens, dos adolescentes”, afirmou.
O secretário Kerly Gustavo lembrou que o processo de reflorestamento é muito importante para o meio ambiente, por garantir a preservação de lençóis freáticos, do solo, da qualidade do ar, além de diversos outros benefícios ambientais.
“Entre os benefícios do reflorestamentos estão a preservação e recuperação de ecossistemas degradados, o controle da erosão do solo e prevenção de deslizamentos de terra, o fornecimento de abrigo e alimentação para a fauna; a prevenção do assoreamento de rios e açudes, retenção de poluentes da atmosfera, redução do processo de aquecimento global e o embelezamento da paisagem”, explicou o secretário, frisando que o objetivo maior do projeto é transformar cada muda de ipê em 20 millitros de água.
