Brenner - Vitor Silva / SSPress / Botafogo.
BrennerVitor Silva / SSPress / Botafogo.
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A tragédia ocorrida em Niterói com o deslizamento de uma pedra na comunidade de Boa Esperança, que matou 15 pessoas, serviu de alerta para as prefeituras da Baixada Fluminense, região com histórico de alagamentos durante as chuvas fortes. Exemplos não faltam, como o ocorrido em Xerém, Duque de Caxias, que foi destruído em janeiro de 2013, por um temporal.

De olho no céu, a Secretaria de Obras de Caxias garante que tem feito a limpeza de rios, canais e valões, cerca de 200 quilômetros foram limpos. As áreas de riscos são monitoradas pela Defesa Civil e por voluntários das comunidades que foram treinados.

"Morei muitos anos no Jardim Primavera e a cada chuva vivia a agonia da água invadir minha casa. Vi limpeza dos canais, mas não suportei viver com medo e precisar comprar moveis novos. Preferi mudar para um bairro do Centro", revela Elza Cunha.

Em Nova Iguaçu a prefeitura, além de fazer a limpeza de rios e valões, diz que vem recuperando as margens do Rio Botas e retirou 170 famílias ribeirinhas que foram levadas para o Condomínio José Maria Pitella. O projeto contempla ainda a dragagem do rio, o alargamento de calha de 7 para 14 metros, para evitar o transbordamento. A obra, quando for concluída, deverá beneficiar cerca de 100 mil moradores de nove bairros.

Plano de Contingência

No município de Queimados a prefeitura pretende lançar um Plano de Contingência para o verão que prevê ações, como monitoramento meteorológico onde serão avaliados os índices pluviométricos em regiões vulneráveis, vistoria da Defesa Civil em residências construídas nas margens de rios.

Já em Guapimirim, a Defesa Civil informa que há ações de prevenção em locais considerados áreas de riscos. "São realizadas interdições fundamentadas por profissionais de Engenharia Civil e Geologia do Departamento de Recursos Minerais, (DRM), além de vistorias técnicas", diz o secretário de Defesa Civil, Leonardo Neves.

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