Lojas dos centros comerciais da região reduziram horários de funcionamento e quantidade de funcionários - FOTOS Ricardo Cassiano
Lojas dos centros comerciais da região reduziram horários de funcionamento e quantidade de funcionáriosFOTOS Ricardo Cassiano
Por O Dia

Apesar de não ter fechado as portas e ainda ter pessoas circulando pelas ruas nos calçadões comerciais da Baixada Fluminense,  a recomendação de quarentena, por conta do coronavírus, já fazem lojistas sentirem a diferença. Com a movimentação reduzida, empresários temem prejuízo no faturamento. Algumas mudanças foram adotadas para minimizar a situação.

Em Belford Roxo, as lojas continuam abertas, porém algumas tiveram horário de funcionamento reduzido.

Segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Duque de Caxias, as lojas estão funcionando com o número de funcionários reduzido.

"Ainda temos movimentação no calçadão, apesar de ter diminuído bastante. Vamos avaliar as coisas e ver como vai ficar nos próximos dias e o que faremos daqui para frente", afirma o gerente geral da CDL, Jones Ramalho.

Em Nilópolis, a CDL informou que mesmo com as ruas e lojas vazias o funcionamento seguia normalmente.

No município de Nova Iguaçu, que tem um dos maiores centros comerciais da região, o fluxo de pessoas do calçadão, que é de 220 mil por dia, caiu 50%. As lojas continuam funcionando, mas cerca de 5% dos empreendimentos alteraram o horário de atendimento aos clientes.

"Os lojistas já estão sentindo o impacto porque os anos anteriores foram de crise e a fase de recuperação estava começando. E justo quando os empresários começavam a sentir uma melhora veio esta situação. Alguns lojistas já demitiram funcionários e cancelaram compras com os fornecedores. Outros, reduziram o horário de funcionamento em uma tentativa de diminuir os custos de despesas e não ir à falência. A certeza que temos é que será um grande impacto e não há como sair disso ileso. Estamos desnorteados e para minimizar a situação teremos que chegar a um entendimento. Será preciso uma compreensão mútua entre governo, locadores, locatários, empresários e funcionários para amenizar os problemas que ficarão", afirma Cláudio Rosemberg, presidente da CDL de Nova Iguaçu.

 

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