Sem muita festa por causa do coronavírus, o Dia da Baixada, celebrado nesta quinta-feira, será diferente dos outros anos, mas ainda conta com o espírito solidário da população em prol da região. Em clima de apoio nesse momento de crise, várias organizações estão se movimentado para fazer doações aos mais necessitados de alimentos e kits de higiene ou água. Pensando nisso, o Fórum Grita Baixada (FGB) está mapeando parte dessa rede de solidariedade para facilitar quem busca contribuir de alguma maneira.
As 40 organizações na lista são divididas por cidades e bairros, e suas informações contam com contatos e quais doações recebem e fazem. Os dados foram coletados através de um formulário online (pelo site https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdgJ2EDvyIJ337t-cdqwOnfSisvQGgcMxkCvBSYjGfclnpzjA/viewform), preenchido pelos movimentos e organizações, e também por pesquisa do próprio FGB.
"(Com o isolamento social) seria impossível manter a realização normal do trabalho. Ao mesmo tempo passamos a acompanhar a situação caótica vivida pela Baixada Fluminense e nos deparamos com várias organizações que começaram a divulgar atividades de atendimento a famílias vulneráveis. Achamos importante dar visibilidade a essa série de campanha e reunir num material só, organizado por cidades e bairros, para que as pessoas interessadas em contribuir encontrem com facilidade", explica o coordenador-executivo do Fórum Grita Baixada, Adriano de Araújo.
Apesar das 40 cadastrados que podem ser encontrados pelo link https://drive.google.com/file/d/1HnOEi6ag1wmQX4oauG-tH4b2PquuGjsv/view , muitos outros grupos estão na rede de solidariedade por toda a Baixada Fluminense. O próprio FGB, em parceria com o Viva Rio, articulou com cerca de 60 organizações, entregas de cestas básicas para famílias carentes de vários municípios. Também serão distribuídos vales alimentação para serem usados em supermercados.
"Essas organizações são fundamentais com a dificuldade grande dos poderes públicos em todas as esferas de atenderem de forma rápida e eficaz a população. Inicialmente elas buscavam informar a população sobre o coronavírus, mas viram que não era suficiente e resolveram ajudar diretamente. A sociedade civil da Baixada se mobilizou muito rapidamente para atender essa população", diz Adriano, que completa:
"Essa ajuda vai precisar continuar em maio e talvez em junho. O ideal é tentar aumentar o número de famílias atendidas e continuar pressionando o poder público".
