Coreógrafo da Beija-Flor tem se dedicado à confecção de máscaras  - Divulgação
Coreógrafo da Beija-Flor tem se dedicado à confecção de máscaras Divulgação
Por O Dia

O coreógrafo da comissão de frente da Beija-Flor, Marcelo Misailidis, está produzindo equipamentos de proteção individual (EPI) para profissionais da saúde do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense.  Em um mês de trabalho, já foram produzidas 700 unidades de protetores faciais transparentes, todas destinadas ao Hospital Pedro Ernesto e a unidades hospitalares localizadas em Nilópolis. 

Misalidis tem trabalhado de casa e afirma estar feliz com os resultados da iniciativa, que conta com o apoio de voluntários do Instituto Bees of Love. "Quando estamos na Sapucaí, tenho consciência de que o resultado do trabalho que é apresentado não é só meu, mas de toda a nossa comunidade. Ela se doa de corpo e alma para aquele espetáculo incrível e emocionante. Ajudar no combate ao coronavírus é representar a luta de toda essa comunidade".

Além da produção de EPIs, a Beija-Flor também abriu seu barracão na Cidade do Samba, Zona Portuária do Rio, e sua quadra no centro de Nilópolis para receber doações de mantimentos destinados a pessoas economicamente afetadas pela pandemia da covid-19.

DOAÇÕES EM QUEIMADOS

Um reforço de peso para a saúde também foi enviado a Queimados: cerca de mil aventais cirúrgicos (capotes) que serão utilizados por profissionais que atuam no Centro Municipal de Triagem da Covid-19. A doação foi feita pela Casa Hunter - Associação Brasileira dos Portadores da Doença de Hunter e Outras Doenças Raras.

"A pandemia pegou o mundo de surpresa, nação nenhuma estava preparada para enfrentar tal situação. Acredito que no Brasil, por sermos um país solidário, venceremos esse momento com a nossa união, a nossa solidariedade e empatia. Por isso resolvemos ajudar os profissionais de saúde do município", comentou o Diretor Executivo da Casa Hunter e subsecretário de Doenças Raras, Dr. João Gabriel Daher.

A doação veio em bom momento. "O país inteiro está com dificuldade para conseguir esses equipamentos, que são de imensa valia para a proteção dos nossos profissionais. Tem muita gente querendo ajudar", disse o prefeito Carlos Vilela.

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