Rio,11/05/2020 -COVID-19 -CORONAVIRUS , NOVA IGUACU, Rua Governador Portela, aglomeracao no calcadao de Nova iguacu,rua que da acesso ao calcadao bloqueada .Na foto, pessaos sao identificadas .Foto: Cleber Mendes/Agência O Dia - Cléber Mendes
Rio,11/05/2020 -COVID-19 -CORONAVIRUS , NOVA IGUACU, Rua Governador Portela, aglomeracao no calcadao de Nova iguacu,rua que da acesso ao calcadao bloqueada .Na foto, pessaos sao identificadas .Foto: Cleber Mendes/Agência O DiaCléber Mendes
Por O Dia

Apesar de os números mostrarem que os casos confirmados e de óbitos por conta da contaminação por coronavírus vêm crescendo a cada dia, nas ruas e principais centros da Baixada a movimentação de pessoas parecem não espelhar a preocupação com o cenário. O DIA esteve em Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti, e a quantidade de pessoas ainda é alta.

Em Duque de Caxias, a aglomeração começa nas filas dos bancos e, apesar da maioria estar de máscara, a distância entre uma pessoa e outra não era respeitada. Nas ruas, muitas pessoas circulavam tranquilamente. Na Rua José Alvarenga tinha até loja que vende utensílios de cama, mesa e banho funcionando, mesmo que não faça parte dos serviços considerados essenciais. A prefeitura disse que a fiscalização já intimou mais de 200 comerciantes que não estavam obedecendo às determinações e que sete lojas foram interditadas. Os dados até dia 11 indicam que a cidade tem 796 casos confirmados e 105 óbitos. 

"Eu precisei ir à farmácia e me assustei com a quantidade de gente na rua. Tenho saído somente em casos de extrema necessidade. Mas olhando tanta gente assim na rua não me espanta que Caxias tenha tanta gente com esse vírus. Quando as pessoas vão se conscientizar?", disse a dona de casa Maria Cristina,44.

Em São João de Meriti, a Rua Gessyr Gonçalves Fontes e a Rua Antonio Teles foram fechadas para carros de segunda à sexta-feira. Mas, a tentativa de evitar aglomerações não tem funcionado. Basta olhar as filas de banco ou o calçadão , onde muitos simplesmente ignoram o isolamento social. Até dia 11 cidade tinha 393 casos confirmados e 36 mortes e é considerada a mais vulnerável para o aumento de contaminações, segundo estudo da Fundação Perseu Abramo.

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