Duque de Caxias publicou um decreto municipal permitindo o retorno de atividades comerciais na segunda-feira. Uma decisão liminar da Justiça do Rio de Janeiro suspendeu os efeitos do decreto, mas as lojas no Centro da cidade permanecem abertas. Apesar da retomada do comércio na segunda cidade com o maior número de mortes por coronavírus (195), outros municípios seguem na direção oposta.
Queimados afirmou que não há previsão para a abertura de comércios não essenciais e que aguarda orientações dos órgãos de saúde acerca de mudanças.
São João de Meriti continua com barreiras sanitárias em pontos estratégicos da cidade, para os limites do município com Nilópolis, Rio de Janeiro, Duque de Caxias e Belford Roxo. Agentes fazem as abordagens àqueles que querem entrar na cidade e realizam a aferição de temperatura corporal.
A prefeitura disse que está avaliando a possibilidade de abertura gradual do comércio no município, porém ainda não há previsão de data.
O decreto de restrição ao comércio em Belford Roxo, vale até 31 de maio. A prefeitura afirmou que só após esta data é que definirá se reabrirá ou não o comércio.
Em Nova Iguaçu, a restrição foi prorrogada e também vai até dia 31 de maio. "Somente com a inauguração dos hospitais de campanha e modular, que são do Governo do Estado, poderemos planejar a reabertura do Calçadão", disse o prefeito Rogério Lisboa. A reabertura está prevista para sexta-feira.
Shopping fechado
Depois de reabrir as portas por um dia, o Caxias Shopping suspendeu temporariamente o funcionamento. A iniciativa do centro comercial foi tomada depois da decisão judicial que suspendeu a reabertura de todo o comércio na cidade da Baixada Fluminense.
Por meio de nota, o Caxias Shopping informou que seguirá fechado "até que seu funcionamento seja liberado pelos órgãos competentes". Permanecem funcionando as compras online, delivery, drive-thru e ecommerce.
A suspensão do decreto municipal vale até que a prefeitura apresente "laudo técnico contrário às evidências científicas nacional e internacional demonstrando que o ato municipal não implica em risco à saúde pública".
