O decreto assinado pelo prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, liberou em Belford Roxo o funcionamento de feira livre, shopping center, centros comerciais e restaurantes (com 50% da capacidade), templos religiosos, entre outras atividades. Eventos que causem aglomeração seguem proibidos. Entre os argumentos para a medida, o número de cinco unidades para atender pacientes com covid-19 e a queda de pessoas internadas nos últimos dias.
"Esta primeira fase é um momento que requer a colaboração de toda a sociedade. Esperamos normalizar tudo o mais rapidamente possível", disse Waguinho.
Também foram determinados protocolos de segurança para cada serviço, assim como horário de funcionamento. Uso de máscaras segue obrigatório e os estabelecimentos precisam ter álcool em gel 70%, respeitar o distanciamento social e reduzir a capacidade para 50%
As medidas em Belford Roxo, que contabiliza 1.122 casos (151 mortes), são muito parecidas com as já tomadas por outros municípios da Baixada. Com 2.308 doentes confirmados (351 óbitos), Duque de Caxias foi a primeira a abrir o comércio, em 25 de maio. Na época, a Justiça proibiu a decisão, mas muitas lojas continuaram funcionando e houve aglomeração nas ruas. Na semana passada, a prefeitura liberou todos os estabelecimentos.
A segunda cidade a flexibilizar o comércio, em 1 de junho, foi São João de Meriti, que atualmente tem 1.330 casos e 157 mortes. No dia 4, foi a vez de Nova Iguaçu que liberou parcialmente a abertura das lojas do Calçadão, com aglomeração e filas, e, na semana passada, nos outros bairros. O município contabiliza 2.658 doentes e 286 óbitos.
Na última segunda-feira, foi a vez de Magé, atualmente com 1.188 casos (114 mortes), de liberar parte do comércio. Quarto município da Baixada em número de casos (1.311, mas com 22 mortos), Queimados desde o início de abril permitiu o funcionamento de estabelecimentos comerciais e restaurantes (com 30% da capacidade), mas academias e salões de beleza seguem fechados.
