Jogadores do America, em grupo reduzido, treinam finalizações: jogo de amanhã pode definir permanência  - Divulgação
Jogadores do America, em grupo reduzido, treinam finalizações: jogo de amanhã pode definir permanência Divulgação
Por HUGO PERRUSO
Desde o dia 15 o estádio Giulite Coutinho, em Mesquita, voltou a ter movimento. Foi quando o elenco do America, que luta contra o rebaixamento do Campeonato Carioca, retomou os trabalhos para jogar pela permanência no sábado, às 15h contra o Americano, em Saquarema. Uma preparação completamente diferente, num cenário novo do futebol.
Para seguir o protocolo de segurança contra a covid-19 sem a estrutura dos grandes, o America dividiu seu elenco em dois grupos. Vão a campo no Giulite Coutinho 10 jogadores no primeiro horário e treinam por um período que varia de 1h a 1h30,  saem e entram mais 10. 
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Em função dessa divisão e do pouco tempo entre o retorno aos gramados e o jogo contra o Americano (13 dias), a comissão técnica do America vem trabalhando a parte física e técnica, sem poder focar na tática e no coletivo.
"Atrapalha bastante, foram 90 dias parado e menos de 15 dias de treinos, é totalmente contrário ao que estamos habituados. Tem que tomar cuidado com os atletas com mais de 30 anos, mas temos uma equipe muito jovem, o que facilita nesse momento", avalia o técnico Alvaro Gaia.
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Menos mal que, dos titulares antes da paralisação em março, apenas Flamel saiu. Ao todo, o America perdeu seis jogadores em fim de contrato. Para os dois últimos jogos, contra Americano e Nova Iguaçu, o clube também contratou um reforço, o centroavante Jone Chulapa.
"Tivemos vantagem de não perder atletas, mas o  trabalho teve que se reinventar um pouco. Facilita o fato de ter mantido o time, o que dá um certo padrão. Estamos trabalhando o psicológico dos jogadores também", diz o treinador.
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Para a partida, o America, com três pontos, precisa de apenas um empate para fugir do rebaixamento. O Americano, com nove, já está garantido na elite e por isso retornou aos treinos mais tarde. Na lanterna, sem pontuar, o Nova Iguaçu depende de uma vitória do time de Campos para seguir vivo na briga e definir sua vida na última rodada contra o America.
"Estávamos em ascensão quando o campeonato parou, vínhamos de uma vitória e de boas atuações quando a garotada encaixou no time e começou a dar resposta em campo. Infelizmente teve que parar, mas do jeito que estava fatalmente conseguiríamos a permanência. Com certeza é melhor resolvermos logo contra o Americano. Sair com o empate é possível", completa Alvaro Gaia.