Por O Dia
Se não bastasse todo o sofrimento que a perda de um familiar pode trazer, é preciso ter muita calma para lidar com as questões burocráticas que um sepultamento envolve. Cartórios, documentos, vai e vem. Não à toa, o cidadão fluminense, possivelmente influenciado pelo número de óbitos causados pelo coronavírus, passou a buscar mais pelos serviços de assistência funeral. É o que mostra um levantamento da Donlee, empresa especializada neste tipo de serviço, que percebeu um crescimento de 42% no número de associados, nos últimos quatro meses.

Apesar do crescimento, de acordo com Oscar Soares, CEO da rede, muitas pessoas não querem tocar no assunto, ainda um tabu entre elas. “Algumas se esquivam como se nunca fossem passar por essa situação. Porém, infelizmente, não tem jeito. O que se pode fazer é diminuir esse sofrimento, muitas vezes causado pela insegurança. O plano de assistência vem para que a pessoa se dedique às boas lembranças que teve com seu ente querido e não para que sofra ainda mais com burocracias para o sepultamento, despesas altas ou transtornos psicológicos. Daí o sucesso da nossa empresa”, afirma Soares..

Parte do resultado está creditado ao esforço que os funcionários fizeram nos últimos meses para atender a demanda que a pandemia causou, é o que diz Jorge Monteiro, gerente de Marketing e Vendas da Donlee. “A empresa ousou. Provamos mais uma vez porque somos um dos melhores planos do mercado. Tivemos que lidar com o dobro de sepultamentos que estávamos habituados. Foi um grande desafio, que só foi possível, graças ao nosso planejamento e dedicação conjunta”, diz..

A abertura de postos de trabalho também foi bastante comemorada pela Donlee. Com o aumento no volume de associados, muitos desempregados foram beneficiados e estão de volta ao mercado. “Esse movimento por parte dos clientes gerou um aumento de 30% no nosso quadro de funcionários. É sempre bom abrir portas e dar oportunidades a quem precisa”. afirma o gerente de RH, Lucas França.