Quentinhas são feitas através das doações e distribuídas a quem precisa na cidade de Nova Iguaçu - Divulgação
Quentinhas são feitas através das doações e distribuídas a quem precisa na cidade de Nova IguaçuDivulgação
Por O Dia

Na Baixada Fluminense, nem todos os trabalhadores possuem condições de ficar em quarentena, em função da necessidade de renda para sobreviver. Foi pensando em ajudar essa classe dos mais desamparados e moradores de rua da região que o baiano Marcos Santos de Jesus, 42, morador de Nova Iguaçu, decidiu criar um serviço voluntário de auxílio humanitário àqueles que se encontram nessa situação. Ele distribui quentinhas e cestas básicas, uma iniciativa solidária ainda mais importante em tempos de pandemia.

Nascido em Salvador, na Bahia, o oficial de manutenção e churrasqueiro nas horas vagas, que veio para o Rio ainda criança, por volta dos 8 anos, revela que desde o ano de 2000 faz trabalhos voluntários. Ele conta ainda que, só através de doações de colaboradores consegue suprir a demanda e ampliar a entrega de mantimentos.

"Sempre fui envolvido com esses trabalhos de ajuda humanitária e pensava em dar um pouco aos mais necessitados. Há uns 20 anos, comecei doando cafés da manhã em alguns pontos de Nova Iguaçu, junto com um amigo meu. Atualmente, com o auxílio de pessoas agregadas, consigo pegar quilos de alimentos em vários locais e distribuir de forma mais ampla para os moradores de rua, em forma de quentinha ou cesta básica", conta Baiano, como é conhecido na região.

Apesar de ver sua ideia indo de vento em popa ao longo desses anos, a pandemia freou a ajuda a vários moradores de rua beneficiados pelo projeto. Após dois meses de queda nas doações de alimentos, o fluxo começou a voltar ao normal e veio a surpresa.

"Durante a quarentena, foi bem impactante e complicado. Mas depois de dois meses de isolamento, começamos a receber até mais mantimentos do que antes, o que mostra a solidariedade do povo daqui da região. Com isso, passamos a ajudar um leque maior de desamparados, inclusive, aqueles com casa própria e profissões autônomas, os mais prejudicados".

Para ajudar o projeto, basta entrar em contato pelo telefone (21) 99118-7100.

 

Você pode gostar
Comentários