Brasília - Agentes de combate distribuem panfletos e conscientizam moradores de Brazlândia no Dia de Mobilização Nacional contra o Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika (Marcelo Camargo/Agência Brasil) - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília - Agentes de combate distribuem panfletos e conscientizam moradores de Brazlândia no Dia de Mobilização Nacional contra o Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika (Marcelo Camargo/Agência Brasil)Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por O Dia

Em celebração ao Dia Nacional de Combate à Dengue, que aconteceu no fim de semana, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio (SES) divulgou um panorama sobre a doença no Rio de Janeiro. A dengue é uma arbovirose, causada pelos arbovírus, que incluem vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela.

De acordo com o levantamento da pasta, em 2018 o número de acometidos pela doença chegou a 14.763, com dois óbitos. Já em 2019, foram 31.210 casos no estado e nenhuma morte. Este ano, houve uma queda significativa, com 4.339 casos e nenhum óbito. A pandemia é o principal motivo para essa queda, explica o porta-voz da secretaria, Alexandre Chieppe.

"A SES esperava, com base nos dados colhidos em 2019, principalmente por conta da reentrada do vírus 2 da dengue (vírus que havia circulado no Rio de Janeiro nos anos de 2007 a 2009), que houvesse um aumento de casos, porque uma parte significativa da população é suscetível a esse tipo de vírus. Mas não foi o que observamos. Isso conseguimos afirmar, porque não confirmamos nenhum óbito por dengue, em 2020, até o momento no estado do Rio. Efetivamente o número de casos foi muito menor do que no ano de 2019. Há algumas hipóteses para isso ter ocorrido. Pode estar relacionado a questão do distanciamento social, de alguma forma, e ao fato de a gente ter outra epidemia concorrente, que de certa forma dificulta a entrada de um novo vírus no organismo das pessoas", afirma ele.

No entanto, a redução não é motivo para não se importar com a doença. O verão, que começa já no próximo mês, é a estação do ano considerada a que tem mais proliferação do mosquito. Para minimizar as incidências da dengue, a SES fez uma lista de cuidados que as pessoas devem seguir.

Entre as recomendações estão verificar se a caixa d'água está bem tampada; deixar as lixeiras bem fechadas; colocar areia nos pratos de plantas; recolher e acondicionar o lixo do quintal; limpar as calhas; cobrir piscinas; tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários; limpar a bandeja externa da geladeira; limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação; limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado; cobrir bem a cisterna; cobrir bem todos os reservatórios de água.

O Aedes também é causador da zika e chikungunya. Em 2019, houve uma grande alta nos casos de chikungunya. Foram 86.187 casos, com 61 mortes. Já a zika foram 1.556 pessoas com a doença, mas nenhuma morte foi registrada. As mesmas medidas em prevenção a dengue devem ser também usadas para evitar a zika e a chikungunya.

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