De acordo com a secretária de Turismo Fabíola Bleicker, os cruzeiros têm importância fundamental no crescimento econômico os municípios. Ela cita que, segundo cálculos da Associação Brasileira de Empresas Marítimas — Abremar —, cada cruzeirista gasta, em média, R$ 200 durante a permanência no destino, aumentando a arrecadação das cidades.
“Cabo Frio é o município polo da Costa do Sol, possui um terminal de transatlânticos e ainda abriga ampla infraestrutura de serviços, além de belezas naturais e 280 dias de sol por ano, uma das maiores médias do Brasil”, destaca a secretária.
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A precária infraestrutura portuária de terminais de passageiros, o alto custo de operação nos portos — 40% a mais que a média no mundo — e a onerosa e excessiva carga tributária brasileira, além da legislação trabalhista, têm tirado os transatlânticos do Brasil”, avalia.
Na China, por exemplo, em 2017, são 52 navios em operação, enquanto a Austrália está recebendo 36 transatlânticos e um milhão de turistas. Já a temporada brasileira de cruzeiros está com apenas sete navios, onde serão transportados pouco mais de 350 mil pessoas. “Em 2010, o Brasil contava com 20 transatlânticos em operação e chegou a transportar mais de 700 mil turistas”, exemplifica Fabíola Bleicker.
Além do retorno dos cruzeiros marítimos, a secretária garante que a prefeitura trabalha no sentido de traçar novas diretrizes para o turismo na cidade, mas juntamente com empresariado do setor. “Acreditamos no turismo sustentável econômica, ambiental, cultural e socialmente, envolvendo também os empresários e todas as comunidades de Cabo Frio”, conta Fabíola Bleicker.