Rio - Niterói vai receber, até 2020, R$ 1 bilhão em investimentos. O valor faz parte do pacote de 34 iniciativas do plano Niterói que Queremos, que vai ser adotado nos próximos três anos e meio. Entre as ações, o programa prevê a conclusão dos 9,3 quilômetros da Transoceânica, corredor viário com via exclusiva para ônibus e ciclovia. Na primeira fase da obra foi inaugurado o Túnel Charitas-Cafubá, que faz a ligação entre a Zona Sul e a Região Oceânica.
Na segurança, a ideia é aumentar o efetivo de agentes da Guarda Municipal. Até o fim da gestão, o prefeito Rodrigo Neves pretende realizar plebiscito para decidir sobre o uso de armas de fogo pelos guardas. A prefeitura deve ainda dar apoio financeiro para a implantação de aplicativos de reconhecimento facial e um programa de atuação permanente das tropas especiais e especializadas da Polícia Militar e Civil.
Outro projeto é a revitalização do Mercado Municipal Feliciano Sodré por meio de uma parceria público-privada (PPP). O espaço foi desativado em 1976 e o prédio, de arquitetura eclética, está abandonado e tomado de pichações. A prefeitura também quer apostar no turismo, com reformas na orla e a construção de um centro de convenções.
Um dos objetivos é tornar Niterói uma cidade resiliente, evitando tragédias após as chuvas. A prefeitura promete também obras de contenção de encostas e drenagem. Já no saneamento básico está prevista a implantação das estações de tratamento de esgoto do Sapê e do Badu.
Ao lançar o plano estratégico, Rodrigo Neves destacou que se esforça para manter as contas em dia, mesmo após assumir a gestão da Biblioteca Parque e do Restaurante Cidadão, ambos estaduais. “Adotamos medidas importantes, especialmente de ajuste fiscal. A crise nos fez olhar para dentro e modernizar a gestão”, comentou Neves.
Reportagem da estagiária Alessandra Monnerat, com supervisão de Luiz Almeida