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Por O Dia
Foi em 2016 que ganhou força nas redes sociais um pedido de ajuda para um cachorro que estava sofrendo nas mãos de seu tutor. O caso ocorreu em Santa Cruz. Na época, a empresária e defensora da causa animal Greicy Taranto, 31, não mediu esforços e partiu para um resgate que mudaria sua forma de lidar com o abandono e maus-tratos aos animais da região: “Cheguei na residência denunciada e não havia ninguém. Só nos restou invadir e retirar o animal, que nem forças tinha para andar. Pedi para que filmassem para que fosse registrado que invadimos para salvar aquela vida”, diz a fundadora da ONG Golias, que fica na Rua Santa Ursulina, 333, em Sepetiba.
As “Testemunha do Golias” impulsionaram Greicy a criar a ONG, graças a proteção dada à ela em torno do resgate pelas testemunhas do fato pelas redes sociais. “Foi aí que as pessoas criaram uma página para me defender e defender o Golias”, conta.

Com planos de criar um hospital veterinário que funcione por 24h ali mesmo no bairro, Greicy lidera uma equipe de 27 funcionários, entre veterinários, técnicos e voluntários que atendem, com uma ampla estrutura de emergência, cirurgia e resgate, uma média de 500 animais por mês. E por se tratar de uma organização não-governamental, a instituição vive de doações e do atendimento dado à população local a preços populares.

Quem acompanha as páginas da ONG Golias e da Greicy nas redes sociais conhece o empenho e os riscos que ela se dispõe a correr para colocar à frente a vontade de salvar vidas animais, independente da espécie; além de todo esse trabalho, um de seus maiores empenhos é pelo fim dos maus tratos a cavalos em cavalgadas do RJ. E entre as alegrias e tristezas que envolvem o ativismo pela causa animal, é um exemplo de dedicação e esperança na Zona Oeste do Rio de Janeiro.



Adote!
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Além dos serviços de atendimento veterinário e resgates, a Golias é uma das 26 ONGs do RJ que disponibilizam cães e gatos para adoção. Em pesquisa feita pelo Instituto Pet Brasil, em 2019 essas organizações somavam cerca de 12 mil bichinhos esperando por um lar. Ao todo, no Brasil os cálculos chegam a 170 mil animais nessas condições; o RJ é o terceiro estado nesse ranking, atrás de São Paulo e Rio Grande do Sul. Mas existem alguns entraves para que esses encontros ocorram: a idade e cor do bicho, além de doenças, são fatores de rejeição e preconceito para com os animaizinhos que esperam por novos lares…
Castre!
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Cães e gatos são as principais espécies de animais abandonados que nos deparamos pelas ruas do Rio em nosso cotidiano. A castração de animais domésticos é uma atitude responsável e essencial para evitar a reprodução, já que entre as causas mais frequentes de abandono está o argumento da falta de espaço em casa. Além de evitar a prática desse crime – abandonar animal, além de crueldade, é crime, viu? -, com a castração podem ser evitadas doenças crônicas em machos e fêmeas, prolongando a vida de nossos amados bichinhos.