Por enquanto, os alunos permanecem no ensino remoto até o dia 20 de setembro, para a conclusão desta etapa da reformaDivulgação / Lucas Alvarenga

SÃO GONÇALO - Seguindo um cronograma de reforma nas escolas da rede municipal, o secretário de Educação, Maurício Nascimento, visitou, nesta terça-feira (14), as obras em andamento na Escola Municipal Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra, em Alcântara. A escola, que atende a 970 alunos do 1º ao 9º ano e Educação para Jovens e Adultos (EJA), sendo 60 com deficiência intelectual ou física, está ampliando sua acessibilidade, além de fazer a manutenção das salas e da área externa.
O espaço recebe no momento a pintura das salas e da quadra esportiva, além da reforma do banheiro para facilitar o acesso de alunos com deficiência, adequando às necessidades da escola. Por enquanto, os alunos permanecem no ensino remoto até o dia 20 de setembro, para a conclusão desta etapa.

“É uma grande alegria saber que fomos contemplados com a reforma, principalmente na parte da acessibilidade, pois aqui temos vários alunos na inclusão. Essa ação de revitalização vai trazer uma grande melhoria para o ambiente escolar, contribuindo, inclusive, na motivação e no bem-estar dos alunos, professores e funcionários”, ressalta a diretora Verônica Rafaela Pinheiro.

De acordo com o secretário de Educação, Maurício Nascimento, o projeto contempla a manutenção preventiva e corretiva de todas as unidades escolares, com os devidos reparos, como reforma de telhados, parte elétrica, pintura, entre outros.

“A nossa intenção é ofertar uma educação de qualidade para os nossos alunos e isso, obrigatoriamente, deve passar pelas questões estruturais das escolas. Então, com esse processo, conseguiremos oferecer melhores condições aos nossos alunos e profissionais da educação, fazendo do ambiente escolar um lugar prazeroso para toda a comunidade escolar”, comenta Maurício Nascimento.

Danubia Vicente, de 37 anos, é mãe da Maria Luiza, de 10 anos, que possui paralisia cerebral e é estudante da unidade. Ela vê a reforma como uma oportunidade de facilitar a locomoção e o dia a dia da filha.

“Eu acho interessante que a criança possa explorar a escola em geral, até porque eu não crio minha filha com limitações, mas como uma criança normal. É claro que ela tem dificuldades, mas acredito que ela tenha esse direito de conviver com a sociedade de modo pleno”, explica Danubia Vicente.