O Centro de Inclusão Municipal Helen Keller proporciona um ensino totalmente personalizado. Divulgação PMSG - Foto: Lucas Alvarenga


Ao prestar a atenção em todos os detalhes do livro de história, Andressa, de 12 anos, vive uma realidade diferente. Diagnosticada com paralisia cerebral e lisencefalia clássica, ela não pode ir à escola e recebe a professora, às terças e quartas-feiras, em casa. Essa é a realidade de alunos da rede municipal que possuem laudo médico e precisam de atendimento domiciliar ou hospitalar. O Centro de Inclusão Municipal Helen Keller proporciona um ensino totalmente personalizado para quem está matriculado na escola, mas tem impossibilidade de deslocamento.
Segundo a Prefeitura, o Atendimento Educacional Domiciliar e Hospitalar (AED/H) visa dar continuidade ao processo pedagógico dos alunos que, por motivo de doença, não podem frequentar a escola regular, garantindo sua reintegração às escolas tão logo sua saúde seja restabelecida.
Matriculada na rede desde os 3 anos, Andressa adorava ir para a escola, mas, por conta da traqueostomia, não teve mais a possibilidade de frequentar as salas de aula. Segundo a mãe, Rosimere Chagas, Andressa gosta de ouvir as histórias, de ver os fantoches e as figuras e fazer atividades com tesoura. Com isso, é trabalhado o desenvolvimento motor, a percepção e a interação com o meio.
“Para uma criança que está acostumada a sair, no dia a dia, para a escola, para o médico, para passear, esse momento de homecare é muito difícil. Ela perde o direito de ir e vir. Com o atendimento domiciliar, a escola vem até a sua casa, com atividades pedagógicas, relembrando o tempo de escola e ensinando novos conteúdos”, contou Rosimere Chagas.
Hoje o município conta com uma equipe de professores que atendem alunos do 1° ao 5° ano escolar. Dessa forma, São Gonçalo passou a proporcionar maior visibilidade à Educação inclusiva. Para a professora Maria Clarice Esteves, o atendimento trouxe uma oportunidade que, para muitos, estava distante.
“É um trabalho em que família, aluno e escola se tornam cada vez mais próximos. Através desse profissional, o professor, que faz essa ponte, cria laços, mostrando que, com determinação e afetividade, alcançaremos o nosso maior objetivo: o sucesso do nosso aluno”, afirmou Maria Clarice Esteves.

São Gonçalo investe em Educação inclusiva


Programa garante atendimento domiciliar a alunos da rede municipal




Prestando atenção em todos os detalhes do livro de história, Andressa, de 12 anos, vive uma realidade diferente. Diagnosticada com paralisia cerebral e lisencefalia clássica, ela não pode ir à escola e recebe a professora, às terças e quartas-feiras, em casa. Essa é a realidade de alunos da rede municipal que possuem laudo médico e precisam de atendimento domiciliar ou hospitalar. O Centro de Inclusão Municipal Helen Keller proporciona um ensino totalmente personalizado para quem está matriculado na escola, mas tem impossibilidade de deslocamento.


O Atendimento Educacional Domiciliar e Hospitalar (AED/H) visa dar continuidade ao processo pedagógico dos alunos que, por motivo de doença, não podem freqüentar a escola regular, garantindo sua reintegração às escolas tão logo sua saúde seja restabelecida.


Matriculada na rede desde os 3 anos, Andressa adorava ir para a escola, mas, por conta da traqueostomia, não teve mais a possibilidade de frequentar as salas de aula. Segundo a mãe, Rosimere Chagas, Andressa gosta de ouvir as histórias, de ver os fantoches e as figuras e fazer atividades com tesoura. Com isso, é trabalhado o desenvolvimento motor, a percepção e a interação com o meio.


“Para uma criança que está acostumada a sair, no dia a dia, para a escola, para o médico, para passear, esse momento de homecare é muito difícil. Ela perde o direito de ir e vir. Com o atendimento domiciliar, a escola vem até a sua casa, com atividades pedagógicas, relembrando o tempo de escola e ensinando novos conteúdos”, contou Rosimere Chagas.


Hoje o município conta com uma equipe de professores que atendem alunos do 1° ao 5° ano escolar. Dessa forma, São Gonçalo passou a proporcionar maior visibilidade à Educação inclusiva. Para a professora Maria Clarice Esteves, o atendimento trouxe uma oportunidade que, para muitos, estava distante.


“É um trabalho em que família, aluno e escola se tornam cada vez mais próximos. Através desse profissional, o professor, que faz essa ponte, cria laços, mostrando que, com determinação e afetividade, alcançaremos o nosso maior objetivo: o sucesso do nosso aluno”, afirmou Maria Clarice Esteves.