Gravura que seria representação de Marianna Crioula - Óleo sobre tela de Belmiro de Almeida
Gravura que seria representação de Marianna Crioula - Óleo sobre tela de Belmiro de AlmeidaAcervo MAM-RJ
Por Sergio Gustavo
Marianna Crioula, que ao lado de Manuel Congo liderou uma das maiores revoltas promovidas por pessoas escravizadas no estado do Rio, será homenageada em Vassouras. O DIA apurou que uma sala da Câmara Municipal será batizada com o nome da heroína. Um evento para lançamento do espaço está previsto para o próximo dia 14. Rosi Farias (DEM), vereadora e vice-prefeita eleita nas eleições de novembro, está envolvida na organização. 
Conforme destacamos em artigo recente, Vassouras foi palco do trágico assassinato de Manuel em 1839. A Revolta de Vassouras aconteceu no ano anterior, quando centenas de negras e negros escravizados em fazendas da região empreenderam fuga e embrenharam-se pelas matas da serra onde fundaram o Quilombo no qual Congo e Crioula foram eleitos rei e rainha. Quando a Guarda Nacional encontrou os quilombolas, Marianna Crioula gritava “morrer sim, entregar não!” enquanto sofria agressões. Em 2011, lei criada pela deputada Inês Pandeló (PT) reconheceu os dois como heróis do estado.