![Projeto ‘Reabilitação de Animais Silvestres’ acontece no Zoo de Volta Redonda - Divulgação](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2020/04/19/1140x632/1_whatsapp_image_2020_04_19_at_12_51_14-16758249.jpeg)
O secretário de Meio Ambiente, Maurício Ruiz, destacou que existem casos com maior gravidade e também menor gravidade, como por exemplo, quando os filhotes são deixados pelos pais em fuga, caem de seus ninhos ou sofrem tentativa de tráfico.
“Assim, quando são enviados ao Zoo, esses animais recebem cuidados imediatos, com avaliação e atendimento da forma mais adequada para cada caso. Os casos mais comuns são os atropelamentos e agressões sofridas por pessoas, além de outros danos causados pelo impacto contra superfícies transparentes, eletrocussão nas redes elétricas e lacerações por enroscamento em fios (sendo lixo deixado exposto ou armadilhas mal intencionadas), e até os acidentes com linha de pipa e cerol, considerados mais graves”, explicou o secretário.
Esses animais não ficam expostos ao público, uma vez que é esperado que eles não se acostumem com a presença humana, o que seria um problema para sua reintrodução em ambiente natural. Dentro do programa os animais recebem alimentação de acordo com o que é disposto em seu ambiente natural, para que não tenham dificuldades em encontrar sua própria comida quando de volta. Além disso, é realizado um trabalho fundamental junto ao condicionamento físico, através de exercícios da musculatura e articulações.
“O processo de reabilitação varia de espécie para espécie e conforme as necessidades particulares de cada animal. Além dos itens alimentares selecionados, estes também são dispostos de forma mais natural, como frutas inteiras, quando possível ainda em seus ramos, presas vivas para os animais predadores, alimento “escondido” para apurar o faro, entre outros”, explicou Almir Folly, responsável pela Biologia do Zoo.
Almir Folly também disse que após este período de readaptação, é iniciado o estudo acerca do destino desses indivíduos, onde é de fundamental importância que o espaço pretendido tenha oferta suficiente de alimento, que a espécie já seja de ocorrência no local, que a área tenha o mínimo de proteção, entre outras necessidades.
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“Para estes animais com condições mais graves é realizado um trabalho de adaptação à nova casa, onde a alimentação passa a ser adequada à rotina do Zoo, estimulando a aceitação para com os seres humanos. É importante salientar que estes novos cativos não necessariamente serão hóspedes exclusivamente do Zoo-VR, podendo ser destinados a outros zoológicos, santuários e demais instituições que trabalham pela conservação e bem estar animal”, contou Jadiel Teixeira, administrador do Zoológico Municipal.