"Não podemos deixar de cuidar das pessoas; esse foi o juramento que fiz", diz enfermeiroDivulgação
Por O Dia
Volta Redonda - O Movimento Ética na Política de Volta Redonda (MEP) dentro do seu objetivo no trabalho de cidadania sociopolítica na cidade prestou publicamente gratidão aos profissionais da área da saúde, diante do cenário da pandemia.
“É fato, na história recente do mundo nunca tínhamos visto e sentido tamanha admiração e respeito aos profissionais da saúde, frente a pandemia. Diante do fato, optamos somar ao coro dos que os homenageiam, a partir deles mesmo”, disse o coordenador do Mep, José Maria da Silva.
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Profissionais importantíssimos dentro da ‘cadeia de proteção a vida’, são os motoristas de ambulância. Rafael Ramos, motorista e acadêmico de administração UFF, com 8 anos atuando na área recomenda cuidados e fala com emoção da distância imposta aos familiares devido à Covid-19.
“Procuramos usar os EPI's a cada instante, porém é sempre uma incógnita. Vejo a cada dia algo diferente em relação a doença. Meu pedido enquanto profissional da área de saúde, lembrem de Deus, pois estamos na linha de frente e também fique em casa, só saia se não tiver jeito. Para você saber, têm mais de um mês que só vejo as filhas de longe. Estou louco para abraçá-las”, disse Rafael Ramos, com emoção.
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Maria Eduarda, recém formada em técnica de enfermagem, atualmente desempregada, no aguardo do registro no COREN, tem claro o papel dos colegas, tanto que vem procurando orientar os seus familiares e a comunidade para os cuidados devidos.
“Ficar em casa, alimentar-se bem, descansar para manter a imunidade bem forte. Aquecer os afetos para os que estão bem próximos, e manter firme a esperança é melhor caminho”, recomenda a jovem, aluna do MEP.
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Atenta e em meio aos seguidos plantões, a médica e psicóloga, Nathalia Lambert, distante dos familiares destaca a preocupação com a violência doméstica.
“Entre tantas preocupações um fator preocupante alerta-nos, aumentaram os casos de violência doméstica", pontua a jovem médica, ex-aluna do MEP.
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Outro depoimento foi de uma fisioterapeuta que preferiu não identificar-se.
“Então a sensação é de medo diariamente, mas com os EPI’s dá para ficar mais tranquila. Os treinamentos e muita orientação dá firmeza para gente.”
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"Acreditamos firmemente, em tempos de tantas fakes news, intolerâncias, mas do que nunca a atenção e valorização da vida e dignidade das pessoas devem ser o norte. Assim, que a ética e profissionalismo dos profissionais da saúde frente o gigantesco exemplo de cada profissional deve ser seguido e reconhecido. A vida em primeiro lugar. Sigam firmes”, concluiu o coordenador do Mep, José Maria da Silva.