Prefeito Samuca Silva definiu seis eixos de avaliação diária para reabertura gradual do comércio  - Divulgação
Prefeito Samuca Silva definiu seis eixos de avaliação diária para reabertura gradual do comércio Divulgação
Por O Dia
Volta Redonda - O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva, informou nesta sexta-feira, dia 24, que o município deve assinar na próxima semana um acordo com o Ministério Público do Estado do Rio para reabertura gradual do comércio. Samuca apresentou uma proposta técnica para reabertura dos estabelecimentos, visando manter o combate à Covid-19 e as atividades econômicas. Por conta de uma decisão judicial, em ação impetrada pelo MP-RJ, a cidade não pode realizar a abertura do comércio.

Conforme explicou o prefeito, o Ministério Público do Estado já deu um parecer prévio favorável ao plano de reabertura do comércio apresentada pelo Executivo. O prefeito informou que faltam apenas alguns ajustes, por parte do MP, no plano de reabertura para que o acordo seja assinado.
Samuca Silva esclareceu que na proposta técnica existem seis eixos principais para que a flexibilização aconteça:
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1. O número de casos suspeitos não aumentar em 5% a cada dois dias;
2. A ocupação de leitos ocupados no CTI não ultrapassar 50%;
3. A ocupação de leitos no Hospital de Campanha não ultrapassar 70%;
4. Grupo de risco permanecer em isolamento social;
5. Uso de máscara obrigatório nas ruas;
6. Aglomerações continuam proibidas.

“Esses eixos visam que a nossa rede de saúde tenha capacidade para atender nossa população. Não queremos que em Volta Redonda aconteça cenas que estamos vendo em outras cidades, de pessoas sofrendo acometidas pela doença e não terem leito para serem tratadas. Então esses eixos visam, principalmente, evitar que mais voltarredondenses sejam contaminados e que aconteça um colapso no nosso sistema de saúde”, afirmou o prefeito.

Segundo a proposta, as atividades hoje em funcionamento permanecem abertas seguindo as medidas de restrição. Já a partir de 4 de maio, poderão ficar abertos: serviços de escritório, apoio administrativo e outros serviços prestados; atividades profissionais, cientificas e técnicas; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação; comércio e reparação de veículos automotores; alojamento; bares e restaurantes com 30% da capacidade. A feira livre também deverá ser autorizada, entretanto com regras que ainda serão definidas.

Devem ser liberados, a partir de 11 de maio: o comércio varejista; outras atividades e serviços; seleção e agenciamento e locação de mão de obra; artes, cultura, esporte e recreação; atividades imobiliárias; agências de viagem, operadores turísticos e serviços de reservas.

“Esse cronograma foi previamente aprovado pelo MP, mas vamos aguardar os últimos detalhes. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rogério Loureiro, vai dialogar com os empresários para detalhar ainda mais o plano de flexibilização. No nosso plano de reabertura, os comerciantes terão papel fundamental para nos ajudar, mantendo as regras de distanciamento e higienização, para evitar que os números piorem”, finalizou.