Os agentes atuam no local que é uma das barreiras sanitárias implantadas desde o início do mês de maio, criando um cinturão de segurança, impedindo a entrada de veículos de outras cidades e estados para evitar a migração do novo coronavírus.
O prefeito Samuca Silva explica que a implantação das barreiras sanitárias, pelo Decreto Municipal 16.147, é mais uma medida de prevenção à covid-19. A restrição de acesso ao município é importante neste momento de pandemia e é a Guarda Municipal que está fazendo esse controle em oito pontos diferentes de acesso à cidade.
“Neste caso, os agentes identificaram outro problema e agiram de forma correta, já que Volta Redonda avança na questão de proteção dos animais. O poder público municipal está empenhado nesta causa, inclusive com a elaboração de um Plano Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, e qualquer ação que caracterize maus tratos deve ser verificada e inibida”, falou o prefeito.
A equipe que é formada por três guardas municipais, parou o veículo com placa do município de Mesquita, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e constatou que em seu interior havia vários animais em condições inadequadas de transporte e acomodação, caracterizando maus tratos e risco de morte.
No local, foram acionados o Grupamento de Guarda Ambiental e a coordenação de Bem-Estar Animal, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que constataram crime ambiental previsto na Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), artigo 32.
Os ocupantes do veículo foram então conduzidos a 93ª Delegacia de Polícia. Após o registro policial, foi realizada perícia técnica dos animais e foi constatado que uma galinha d’angola estava morta. As 43 aves e os quatro cabritos recebem os cuidados de biólogos da prefeitura e devem ficar com um fiel depositário confiado pela Secretaria de Meio Ambiente.