Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Volta Redonda, Antônio  Francisco Neto, do DEM - Divulgação
Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, do DEMDivulgação
Por O Dia
Volta Redonda - A série de lives promovida pelo jornal O DIA com os pré-candidatos à prefeitura de Volta Redonda recebeu nesta segunda-feira, dia 31, Antônio Francisco Neto, do DEM. O pré-candidato falou sobre saúde, economia, entre outros assuntos. Comandaram a conversa, o colunista político do O DIA, Sidney Rezende e a repórter Denise Azevedo.

O pré-candidato pelo DEM, Antônio Francisco Neto falou que já foi prefeito de Volta Redonda por quatro mandatos, declarou que decidiu lutar pela sua pré-candidatura por entender que o município atingiu um momento delicado e como ama a cidade viu que é preciso voltar com sua experiência e sua equipe.

“O pré-requisito é ser apaixonado por Volta Redonda, ter compromisso com o povo de Volta Redonda, a gente tem condições de melhorar a qualidade de vida do povo. Volta Redonda foi referência durante muitos anos em diversas áreas, muita gente lembra da terceira idade, mas foi também na educação, na saúde, assistência social, na segurança, Volta Redonda é pioneira”, disse Neto.

Antônio Francisco Neto também falou que um dos maiores problemas da cidade é a área da saúde.
“Precisamos resgatar a saúde de Volta Redonda. É isso que a população espera. A saúde hoje deixa a muita a desejar. Todas as pesquisas apontam que um dos maiores problemas de Volta Redonda e de todo o pais é a saúde. E nos tínhamos uma saúde que era referência. Ao ponto de ter um centro de Alzheimer, também um atendimento para o autista. E pretendemos melhorar muito isso. Volta Redonda sempre foi referência em saúde e referência em educação e precisa voltar a ser com certeza", declarou.

Neto ainda afirmou que por ele encerraria as gestões das Organizações Sociais nos Hospitais de Volta Redonda.

“O serviço caiu de qualidade imensamente. Não sou eu que estou falando, a população de Volta Redonda não gostaria que essas Oss continuassem. Ainda mais depois dos escândalos que estão acontecendo, se eleito, nós vamos encerrar esses contratos", falou.

Quanto questionado sobre a informação que ele teria deixado para prefeitura uma dívida de cerca de R$ 1,7 bilhão. Antônio Francisco Neto explicou que foi solicitado a um vereador que fizesse um requerimento à prefeitura explicando a dívida. Neto falou sobre os valores.

“O valor de cerca de R$ 800 milhões, relativo ao PCCS, salários do funcionalismo e professores, algo impossível de se cumprir. Significaria gastar 150% do que arrecadava. Há ainda R$ 200 milhões de dívidas com a CSN em função do IPTU progressivo, vindos de outros governos, também R$ 120 milhões da Cohab, dívida antiga. E R$ 100 milhões em precatórios, também de outros governos. E ainda outra dívida de governos passados, quando houve uma oportunidade, uma anistia nós pegamos as dívidas de Volta Redonda e parcelamos em 20 anos, e até hoje ela vai sendo descontada", citou.
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O pré-candidato, Neto, também foi questionado sobre estar inelegível devido suas contas terem sido reprovadas em 2011 e 2013 pela Câmara de Vereadores de Volta Redonda explicou que acredita em sua pré-candidatura porque em sua administração nunca houve dolo.
“A de 2013 eu tenho parecer favorável, então não basta só a rejeição das contas, tem que ter dolo e eu me orgulho de dizer que não teve desvio de dinheiro público. Eu sempre fiz algumas obras nas escolas, na educação pelo Furban e em todos os anos o tribunal de contas sempre aceitou, mas depois disse que não poderia. Não houve dolo nessa situação. A segunda questão seria o fato de ter usado mais do que 25% que o Legislativo tinha autorizado para remanejamento de verbas. E eu não ultrapassei os 25%, mesmo que eu tivesse ultrapassado eu peguei 19 municípios que ultrapassaram e tiveram suas contas aprovadas, a única reprovada foi a minha”, explicou.