Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Volta Redonda, Paulo Baltazar do PSD - Divulgação
Entrevista com o pré-candidato a prefeito de Volta Redonda, Paulo Baltazar do PSDDivulgação
Por O Dia
Volta Redonda - A série de lives promovida pelo jornal O DIA com os pré-candidatos à prefeitura de Volta Redonda recebeu nesta terça-feira, dia 1º, Paulo Baltazar, PSD. Entre os temas abordados, o pré-candidato falou sobre saúde, educação, geração de empregos. Comandaram a conversa, o colunista político do O DIA, Sidney Rezende e a repórter Denise Azevedo.

O pré-candidato pelo PSD, Paulo Baltazar explicou durante a entrevista que já tinha pensado em ficar somente como médico, mas repensou a decisão por entender que é possível colaborar com sua experiência de ter superado uma crise em Volta Redonda, na época da privatização da CSN.
“Quando fui prefeito de Volta Redonda, na crise da privatização, a gente aprendeu a escolher prioridades, fazer planejamento, acabar com desperdício. Eu sou médico há 42 anos. Eu aprendi a cuidar das pessoas. Hoje eu vejo a crise do covid. Vejo algumas pessoas desesperadas. Eu quero dizer o seguinte: passa. Vai passar. É preciso de união. É preciso ter experiência para pegar o navio e levar para o porto seguro. Isso a vida que nos dá”, declarou.

Baltazar destacou que a educação e saúde precisam ser fundamentais em um governo. Segundo ele é imprescindível fazer um planejamento estratégico para saber quanto dinheiro tem e o que pode ser feito. E que preciso discutir com a população através do orçamento participativo.

“É fundamental que a gente discuta com a população. Principalmente em um momento de crise. A escola e o posto de saúde precisam ser o cartão de visita do governo. Para atender, sobretudo aquele que mais vai sofrer”, falou.

Ainda sobre o tema saúde, Baltazar comentou que é preciso fazer o atendimento básico funcionar na cidade. O pré-candidato falou que é necessário fortalecer a atenção básica com estrutura porque será o caminho para a saúde melhorar num todo.

“O problema da saúde em Volta Redonda não é fazer mais postos, nem é ficar colocando mais médicos. É claro que tem que ter médicos, tem que ter claro funcionários respeitados e bem pagos. Tem que fazer funcionar. A estrutura de Volta Redonda é boa. Não precisa comprar mais hospital, não precisa comprar mais estrutura física, precisa fazer funcionar o que tem. O problema da saúde é que é uma pirâmide, na base está o atendimento básico, se isso funcionar não sobrecarrega o hospital”, disse.

Sobre educação, o pré-candidato citou a possibilidade de Programa Educacional que inclua a família. De acordo com ele, é um projeto para estabelecer o vínculo família e escola.

“A ideia é aproximar a família da escola de maneira que a interação entre a educação possa preparar a família para entender melhor a realidade dos seus filhos e até mesmo da própria escola. Passar informação que pode ser virtual, não precisa ser só presencial. Criar um programa de assistência a família que seja a junção da escola com a família e com o aluno que possa diminuir o abismo que separa as gerações e o abismo que separa as famílias da escola e a famílias de seus filhos”, explicou.

No tema geração de empregos, Paulo Baltazar falou sobre indústrias criativas que atuam com a capacidade e talento de cada cidadão. Ele também comentou sobre outras possibilidades como a economia solidária e Polo metalmecânico.

“Que a gente possa incentivar as pessoas a comprarem na cidade, do bairro a comprar no bairro. Tem tanta gente com potencial de produzir e produzir com tanta qualidade. Se a pessoa do bairro compra ali, ela vai ajuda ali. Isso vai gerar emprego, vai diminuir o desemprego, diminuir a violência. Além é claro de iniciativas como do polo metalmecânico que vai trazer empresas para Volta Redonda e também para a região”, disse.